Um verdadeiro “banho de floresta” foi destaque no segundo dia de atividades do Festival Atsa Puyanawa, em Mâncio Lima. Nesta sexta-feira, 19, um grupo de turistas liderados por indígenas, participaram de uma caminhada na floresta, possibilitando uma conexão do homem com a natureza.
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Caminhada na floresta proporciona grande contato com a natureza no Festival Atsa Puyanawa. Foto: Marcos Santos/ Secom
Cerca de 30 pessoas participaram da vivência na floresta que durou cerca de seis horas. Durante a caminhada, histórias tradicionais foram contadas, cânticos entoados, houve a consagração da medicina da Ayahuasca e foi servido um almoço tradicional com peixe assado na folha da bananeira, farinha e macaxeira.
Peixe assado na folha da bananeira, farinha e macaxeira é um prato tradicional servido na comunidade. Foto: Marcos Santos/ Secom
O servidor público Devani Cavalcante de Lima, de 44 anos, que veio de São Paulo para participar pela primeira vez do festival, esteve na caminhada e expressou o momento vivenciado. “Uma experiência fantástica e eu só me arrependo de não ter vindo antes. Vou recomendar, pois é uma conexão que fazemos com as nossas raízes. Agora todo ano quando tiver estarei aqui”, disse.
Devani Cavalcante é secretário adjunto de cultura de Guarulhos, em São Paulo. Foto: Marcos Santos/ Secom
“Temos essa caminhada na floresta equivalente a aproximadamente dez quilômetros, onde tem atrativos importantes, uma conexão com a natureza. Esse momento representa uma homenagem a nossa ancestralidade, onde estamos praticando nossa cultura e tradição dentro também da espiritualidade”, disse o líder indígena José Luiz Puyanawa, o Puwe.
Líder Indígena Puwe frente ao cipó da Ayahuasca. Foto: Marcos Santos/ Secom
O 6° Festival Atsa Puyanawa iniciou-se na última quinta-feira, 18, na Terra Indígena Puyanawa e estende-se até terça-feira, 23. É uma realização da Associação Agroextrativista Puyanawa do Barão e do Ipiranga (AAPBI) e conta com o apoio governo do Estado, por meio das secretarias de Estado de Turismo e Empreendedorismo (Sete), dos Povos Indígenas (Sepi) e de Comunicação (Secom).
- Foto: Marcos Santos/ Secom
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