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SRAG: Fiocruz diz que Rio Branco vai contra tendência nacional e apresenta aumento de casos

Por Maria Fernanda Arival, ContilNet

Dados do novo Boletim InfoGripe, divulgado na última quarta-feira (4), apontam que Rio Branco está entre as capitais que apresentam aumento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O boletim é feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e referente à Semana Epidemiológica (SE) 26, de 23 a 29 de junho e tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até 29 de junho.

Crianças seguem liderando os casos de SRAG/Foto: Reprodução

Segundo o boletim, em cenário nacional, há ainda uma alta circulação do vírus sincicial respiratório (VSR) nas crianças pequenas, com valores expressivos de incidência e mortalidade, além do rinovírus, que também é destaque na população infantil.

Apesar de Rio Branco aparecer na lista de aumento de SRAG na tendência a longo prazo, o Acre apresenta estabilidade. As capitais que dão indícios de aumento são: Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), Macapá (AP), Maceió (AL), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Resultados positivos para vírus respiratórios e óbitos em 2024/Foto: Reprodução

Cenário nacional

Referente ao ano epidemiológico 2024, já foram notificados 89.118 casos de SRAG, sendo 43.334 (48,6%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 33.319 (37,4%) negativos e ao menos 7.441 (8,3%) aguardando resultado laboratorial. Dados de positividade para semanas recentes estão sujeitos a grandes alterações em atualizações seguintes por conta do fluxo de notificação de casos e inserção do resultado laboratorial associado.

Quanto aos óbitos de SRAG em 2024, já foram registrados 5.553 óbitos, sendo 3.057 (55,1%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 2.009 (36,2%) negativos, e ao menos 151 (2,7%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os positivos do ano corrente, 27.2% são de influenza A, 0,5% de influenza B, 9,9% de vírus sincicial respiratório e 57,3% de Sars-CoV-2 (Covid-19).

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 21,5% para influenza A, 0,8% para influenza B, 43,8% para vírus sincicial respiratório e 6,9% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a prevalência entre os casos positivos foi de 46,3% de influenza A, 1,1% de influenza B, 21,4% de vírus sincicial respiratório e 20,0% de Sars-CoV-2 (Covid-1).

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