Os policiais militares Cleonizio Marques Vilas Boas e Gleyson Costa de Souza, acusados pela morte da enfermeira Géssica Melo, assassinada com 13 tiros de rifles após uma perseguição policial na BR-317, em dezembro do ano passado, vão permanecer presos e devem ir à júri popular ainda este ano pelo homicídio.
A juíza Zenair Ferreira Beno, plantonista da Vara Criminal da Comarca de Rio Branco no último domingo (1), negou pedido da defesa dos militares para que eles voltassem à prisão domiciliar.
Eles teriam disparado várias vezes contra o veículo da vítima, que estava em estado de abalo psicológico e desarmada/Foto: ContilNet
A juíza também atendeu solicitação do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) e determina a retirada de sigilo do processo, por entender que o caso e de interesse publico de toda a sociedade acreana. A defesa dos militares agora tem dez dias para apresentar seus argumentos
O processo agora caminha para a conclusão dos autos serão a fim de estabelecimento do prazo para marcar audiência de instrução. Será esta audiência que vai determinar se os acusados vão ou não a julgamento através do Tribuna do Juri Popular. Se isso se confirmar, o julgamento deve ocorrer ainda este ano.
