Líder da oposição é preso na Venezuela e partido denuncia “sequestro”

Venezuela enfrenta protestos e pressão da comunidade internacional após comissão eleitoral declarar Maduro reeleito

O partido venezuelano Voluntad Popular denunciou que o líder opositor Freddy Superlano teria sido “sequestrado” nesta terça-feira (30/7). Vídeo publicado nas redes sociais mostra o momento em que o ex-deputado é capturado pelas autoridades do país (veja as imagens abaixo).

“Alertamos a comunidade internacional sobre uma escalada repressiva da ditadura de Nicolás Maduro contra os ativistas da causa democrática, que exigem pacificamente a publicação dos resultados eleitorais que dão ao nosso presidente eleito Edmundo González o título de esmagador vencedor”, afirma a sigla em postagem do partido no X.

Veja as imagens:

Edmundo González, rival de Nicolás Maduro nas eleições deste ano, reagiu à captura do líder opositor por meio das redes sociais. “Quero expressar minha absoluta indignação pela prisão de Freddy Superlano. Exijo sua libertação imediata”, escreveu no X.

Denúncias de fraude na eleição da Venezuela

A Venezuela enfrenta uma série de protestos e reações da comunidade internacional diante do resultado do pleito que garantiu um segundo mandato ao presidente Nicolás Maduro. A gestão é acusada de fraude, e opositores afirmam que o verdadeiro vencedor é o candidato Edmundo González.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) publicou relatório, nesta terça-feira (30/7), em que aponta vícios nas eleições da Venezuela e não reconhece o resultado do pleito.

“Em conclusão, dado que não existe qualquer suporte documental público que assegure os dados anunciados pela CNE, existindo, sim, informações provenientes de diversas fontes que os contradizem, é critério técnico do Departamento de Cooperação e Observação Eleitoral que os resultados oficiais não merecem confiança nem devem receber reconhecimento democrático”, informa o relatório.

Menos de 24h após a vitória, a Venezuela exigiu que diplomatas e funcionários dos consulados de Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai se retirassem “de maneira imediata” do país.

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