O número de profissionais do programa Mais Médicos em Rondônia cresceu 49,65% em 18 meses, passando de 284 para 425 médicos e médicas. Esse aumento faz parte de um crescimento nacional de 93,83% desde o início do governo do presidente Lula, em janeiro de 2023. Em todo o Brasil, o total de profissionais do programa subiu de 12.843 em dezembro de 2022 para 24.894 em junho de 2024.
Entre os médicos em Rondônia, 93,6% são brasileiros, 59,2% são mulheres, e a maioria, 235 profissionais, têm entre 30 e 39 anos. O estado possui 48 médicos identificados como amarelos, enquanto 40% são pretos ou pardos e 48% são brancos. Além disso, 400 médicos integram equipes de Saúde da Família e 239 atuam em regiões com médio ou alto Índice de Vulnerabilidade da Saúde (IVS).
A capital, Porto Velho, teve um aumento significativo de 85% no número de profissionais do programa, passando de 40 para 74 médicos entre janeiro de 2023 e junho de 2024.
Expansão nacional
No cenário nacional, o governo federal quase dobrou o número de profissionais desde 2023, implementando melhorias no modelo do programa. Em julho de 2024, o Ministério da Saúde anunciou um novo edital para a contratação de 3.100 profissionais, incluindo, pela primeira vez, vagas em regime de cotas para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou a importância do programa: “O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia ainda 12 mil médicos. Com esse edital, nós retomamos a meta dos 28 mil médicos. Pela primeira vez, o edital é feito seguindo a política de cotas aprovada em lei, que é prioridade do Governo Federal. Cumprimos, assim, a nossa visão de inclusão.”
Importância do Programa
O Mais Médicos faz parte de um conjunto de ações para fortalecer a Atenção Primária à Saúde, que é a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS). O programa visa resolver 80% dos problemas de saúde e combater desigualdades regionais, levando médicos a áreas com escassez de profissionais e investindo na qualificação e formação contínua.
Fonte: Governo Federal