MP pede que polícia investigue caso de vazamento de vídeos íntimos no estado

O advogado da vítima alega que ele não sabia que estava sendo gravado

Diversos vídeos de conteúdo sexual, envolvendo um mesmo homem, têm sido vazados e vem chamando atenção dos acreanos. Segundo o advogado da vítima, Felipe Valente, ele não sabia das gravações, assim como não sabe quem pode ser o autor do crime virtual.

Valente disse ainda, em entrevista ao g1, que três boletins de ocorrência já foram registrados acerca do caso, sendo eles por vazamento indevido de imagens íntimas, uso indevido da imagem por um site de notícias e por estarem se passando por ele para venderem os vídeos.

“Ele está abalado, recebendo ameaças, com muita medo de sair de casa. Os familiares dele estão temendo pela vida dele e procurou ajuda psicológica (…) Ele ainda não sabe quem vazou o vídeo, está procurando quem foi o autor desta atrocidade. Ele não sabia que estava sendo gravado, nenhum dos vídeos”, disse ele ao g1.

Casos como este podem ser denunciados na delegacia da mulher, caso haja vinculo afetivo com o autor do crime/Foto: Reprodução

Valente explica ainda que o impacto dos vazamentos na vida de seu cliente foi tão grande que ele precisou pedir afastamento de seu trabalho.

O Centro de Atendimento à Vítima (CAV), do Ministério Público do estado do Acre, requisitou que a Polícia Civil investigue a situação. Um inquérito já foi instaurado para que os procedimentos cabíveis sejam tomados.

É importante ressaltar que a recomendação principal é que conteúdos deste tipo não sejam feitos e enviados para ninguém, e caso venha a produzi-los, armazene em locais que tenham autenticação em duas etapas.

Em caso de vazamentos, é necessário que seja registrado o boletim de ocorrência, com informações sobre quem estaria recebendo o conteúdo e se existe possibilidade de vazamento por parte deste indivíduo.

Se o suspeito for alguém que tenha um vínculo afetivo com a vítima, a recomendação é que o processo seja feito na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, pois o crime se configura como violência doméstica.

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