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Os bastidores da escolha de Nicolau e os motivos de Longo abrir mão da presidência da Aleac

Por Matheus Mello, ContilNet

Em uma decisão acordada entre os parlamentares, a Assembleia Legislativa do Acre decidiu antecipar as eleições da Mesa Diretora para o dia 12 de junho e deverá reconduzir o deputado e atual 1º secretário, Nicolau Júnior (PP), como presidente da Casa pela terceira vez.

Muitos esperavam que um dos deputados mais importantes no parlamento, Pedro Longo, fosse ao menos indicado para disputar o cargo de presidente da Mesa Diretora. Ele é peça chave na base do Governo na Casa. Contudo, Longo deverá permanecer apenas como vice-presidente do parlamento. Longo tinha o aval do governador Gladson Cameli, de quem já foi líder na Casa e tem bastante apreço.

Nicolau, Luiz Gonzaga e Pedro Longo na Mesa Diretora/Foto: Ascom

Após acordos firmados entre a base e membros da Secretaria de Governo, ficou definido que que Longo abriria mão de concorrer à presidência e terá apoio total do alto escalão na disputa por uma cadeira da Câmara dos Deputados, em 2026. Foi proposto ainda que o juiz aposentado fosse indicado a uma cadeira de conselheiro no Tribunal de Contas de Estado (TCE), o que parece não ter enchido os olhos do deputado.

Emendas liberadas

Ainda em relação aos acordos para a antecipação das eleições da Mesa Diretora, firmados a portas fechadas, foi a liberação de R$ 1 milhão em emendas para os parlamentares, que já estarão disponíveis na próxima sexta-feira (6). Antes, o valor que seria liberado era de R$ 720 mil para cada parlamentar.

Impacto significativo

A decisão do governo em antecipar as emendas parlamentares está amparada nas normas legais e deverá afetar diretamente as disputas eleitorais municipais deste ano. Cada parlamentar poderá destinar esse valor para áreas que melhor entender. Além disso, após as eleições de outubro, ainda haverá mais de R$ 52 milhões para os deputados destinarem.

Era o ideal

Essa deveria ser a hora de Longo. Ele foi um dos melhores líderes que o Governo Gladson teve na Aleac. Resolveu praticamente todos os pepinos do governador na Casa. Merecia ser presidente do parlamento.

Dobradinha de sucesso

A dobradinha Nicolau e Luiz Gonzaga vai completar 6 anos ditando as regras na Assembleia Legislativa. É praticamente a dupla a ficar mais tempo no comando da Mesa Diretora.

Finalmente

O ex-prefeito Marcus Alexandre deverá sacramentar a escolha do seu vice-candidato na próxima sexta-feira (5) em uma reunião com todos os partidos aliados do MDB.

Anúncio oficial

Após isso, o anúncio oficial vai ocorrer no sábado, dia 06 de julho, em coletiva de imprensa com a presença de todas as lideranças estaduais emedebistas.

Pediu mais dinheiro

Bocalom segue pedindo ajuda ao Governo Lula. Desta vez, o prefeito recorreu ao ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Goes, para a destinação de R$ 17 milhões para resolver o problema da ETA 2, um dos principais gargalos da gestão dele. Pelo o que parece, o ministro deu uma resposta positiva para o Velho Boca.

Vai ficar mais próximo

É preciso destacar que além do senador Marcio Bittar, o encontro também teve a presença do senador Alan Rick, que a partir de agora, deve ficar mais ativo na campanha de Bocalom.

Haddad liberou

O prefeito também deve agradecer ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que liberou o empréstimo de R$ 140 milhões, firmado entre a Prefeitura de Rio Branco e o Banco do Brasil. A concessão estava embargada no Tesouro Nacional e era essencial para Bocalom tocar o programa Asfalta Rio Branco, que também promete resolver um dos principais calos do prefeito: o asfaltamento das ruas da capital.

Alfinetou

O prefeito Zequinha Lima começou a pré-campanha atacando de frente a sua principal e única adversária, Jessica Sales do MDB. Durante a assinatura da ordem de serviço da Rampa do Polo Naval, ele alfinetou a ex-deputada e declarou que ela ‘perdeu o mandato e abandonou Cruzeiro do Sul’.

Vixe!

O PSD indicou o nome do advogado Tota Filho para ser vice de Jéssica na disputa pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul. A indicação não agradou o governo. Acontece que Tota é sócio de um secretário de Gladson, defensor da reeleição de Zequinha.

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