Pai usa celular e grava sogro abusando sexualmente da filha de 10 anos

Pai da criança já desconfiava de abusos do avô da menina, de 53 anos, e registrou boletim de ocorrência; suspeito foi ouvido e liberado

São Paulo – Um homem de 53 anos foi flagrado abusando sexualmente da própria neta, de 10 anos, enquanto ela dormia.

O crime foi descoberto nessa segunda-feira (1º/7) pelo pai da vítima, que escondeu o celular no quarto e gravou a ação, na cidade de Bady Bassitt, no interior de São Paulo.

De acordo com informações da TV Tem, o pai da criança, que já estava desconfiado dos abusos, saiu de casa para buscar a esposa na autoescola e deixou o celular gravando no quarto da filha.

Quando voltou para casa, o pai viu o crime pelas imagens. A gravação mostrava o sogro dele dentro do quarto retirando o pênis para fora de calça e indo em direção à cabeceira da cama da criança e passando o órgão genital nela.

Na sequência, ele, que mora na residência com a esposa, a vítima de 10 anos e outras duas meninas, de 5 e 2 anos, além do sogro, procurou a polícia para registrar um boletim de ocorrência.

Getty Images

Em depoimento à polícia, ele disse que a suspeita começou após presenciar por repetidas vezes o sogro perguntando para a criança quando ela voltaria para casa, além de notar uma resistência da filha em ficar com o avô.

A mãe da criança disse aos policiais que, a cerca de 3 meses, percebeu uma mancha amarelada e um odor na calcinha da filha, mas não imaginava que poderia ser algo relacionado a isso.

O homem foi expulso de casa pelos pais da menina e detido em Potirendaba, também no interior paulista, por estupro de vulnerável. Ele prestou depoimento e foi liberado. Questionado sobre o ocorrido pelo jornal Gazeta do Interior, o suspeito disse que não se lembrava de nada e que estava “endemoniado”.

O delegado que registrou o boletim de ocorrência disse que não assistiu ao vídeo e não prendeu o homem por não ter havido um flagrante. O celular do pai foi apreendido e entregue ao delegado para perícia.

Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil, que apura o caso.

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