Polícia investiga celular de Influencer e descobre empresa que sonegou mais de R$ 7 milhões no Acre

Ao todo, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão

A Polícia Civil realizou uma operação com duas frentes, na quinta-feira (25), através da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Fazendários (Defaz). Uma delas como desdobramento da Jackpot, depois de analisarem o celular de um dos influenciadores digitais investigados. A segunda foca na sonegação de impostos que superam R$ 7 milhões e contou com apoio do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira).

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Quanto ao desdobramento da operação Jackpot, esta etapa findou em quatro mandados de busca e apreensão na capital do estado do Acre, Rio Branco. Os alvos administravam grupos de WhatsApp que prosseguiram com as divulgações realizadas pelos influenciadores, mesmo com a proibição da justiça.

Já a outra frente de atuação se concentrou em sócios da empresa envolvida, e em um escritório de contabilidade, com três mandados de busca e apreensão sendo executados em Rio Branco e um em Curitiba.

As ações foram deflagradas na quinta-feira (25)/Foto:Asscom Polícia Civil

A segunda parte da operação da Defaz focou na sonegação de impostos que superam R$ 7 milhões, contando com o apoio do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira). Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, três em Rio Branco e um em Curitiba. Em Rio Branco, os mandados foram cumpridos em duas residências de sócios da empresa e em um escritório de contabilidade. Em Curitiba, o cumprimento ocorreu na residência do sócio responsável pela empresa na época dos fatos.

Durante as investigações foi descoberta ainda uma empresa relacionada ao ramo de combustíveis com irregularidades fiscais e sem recolhimento de ICMS-ST. Os documentos encontrados apresentam inconsistências nos lançamentos, o que indica crime de ordem tributária.

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