A Prefeitura de Rio Branco deu inicio a criação do plano de contingência para enfrentamento da seca do Rio Acre, que segundo a Defesa Civil do Município, já apresentou indícios de ser extrema, com recordes negativos.
Atualmente, o Rio Acre está medindo 1,78 metros, próximo à histórica marca dos últimos 52 anos, quando em 2 de outubro de 2022, marcou 1,25 metros.
Uma reunião entre a Defesa Civil Estadual, Defesa Civil Municipal (Comdec), Instituto de Mudanças Climáticas (IMC), Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Estado do Acre (Ageac), e o Ministério Público do Acre (MP-AC), começou a discutir o plano de enfrentamento à crise hídrica na capital.
Enoque Pereira, diretor-presidente do Saerb, declarou que a Prefeitura precisa criar um plano de contingência robusto para enfrentar a seca, enfatizando a possibilidade de intervenção no Rio Acre, com criação de barragem, canalização e aprofundamento no ponto do flutuante, para que a captação de 1.600 litros por segundo seja possível.
Crise hídrica
A ETA 2 enfrenta um sério problema por causa da erosão da área onde a estação foi construída. Em maio deste ano, foi publicado na edição do Diário Oficial da União a portaria que reconhece o Decreto de Emergência assinado por Bocalom após a erosão de uma das margens do Rio Acre, que comprometeu a captação de água na capital.
“Com esse decreto na mão, a gente vai buscar o reconhecimento nacional. Se a gente conseguir recurso federal, claro que a gente deixa de gastar o nosso aqui do município. Mas se a gente não tiver recurso federal, tenha certeza de uma coisa: a prefeitura vai continuar gastando o que for necessário para não deixar colapsar o sistema de água”, disse o prefeito na época.