Adriano Bezerra de Oliveira, Santiclei Nascimento da Silva, Weliton Lima da Silva e Brendeu Hur Matos de Alencar foram presos acusados de homicídio. A prisão aconteceu na tarde desta quinta-feira (11) em duas residências no bairro da Paz, em Rio Branco.
Segundo informações da Polícia Civil, agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriram quatro mandados de prisão e um de busca e apreensão, com alvo nos acusados de terem amarrado, torturado e executado com um tiro o jovem Leandro Barbosa Souza, de 18 anos, na noite de 6 de fevereiro deste ano. Depois do crime, os bandidos jogaram o corpo da vítima dentro de um igarapé na Rua Valdomiro Lopes, no Bairro da Paz.
Consta na denúncia que Leandro era usuário de entorpecentes e até havia sido internado, mas tinha saído da internação e passou alguns dias desaparecido. Algumas pessoas que estavam passando por uma área de mata próxima à Travessa Banho de Cheiro visualizaram o corpo do rapaz às margens do igarapé. O cadáver estava com as mãos amarradas, o que levanta indícios de morte violenta.
Os populares avisaram a família da vítima e acionaram a Polícia Militar. Os policiais chegaram ao local, isolaram a área e acionaram agentes de necropsia do Instituto Médico Legal (IML) para a realização da perícia e remoção do corpo.
O Corpo de Bombeiros também foi acionado para o resgate do cadáver. Após a perícia, o corpo foi levado à sede do IML para a realização dos exames cadavéricos.
Uma minuciosa investigação foi realizada por agentes da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que chegou aos quatro autores. Foi necessário reunir provas e testemunhas da autoria do crime. Com provas robustas, o pedido de prisão foi feito à Justiça do Acre, que atendeu à solicitação e expediu os mandados contra o quarteto.
Na manhã desta quinta-feira, Adriano se apresentou na sede da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (DEIC) e soube que já havia um mandado de prisão contra ele, que foi cumprido imediatamente. Já Santiclei, Weliton e Brendeu foram presos em casa. Com os acusados não foram encontrados nem drogas nem armas de fogo. Todos foram levados para a sede da DEIC, para serem flagranteados e encaminhados à Delegacia de Flagrantes (Defla) para os procedimentos cabíveis.