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Rio Branco registra pior nível de umidade do ar no ano e situação traz prejuízos à saúde

Por Maria Fernanda Arival, ContilNet

A capital do Acre, Rio Branco, registrou na última quarta-feira (17), um novo recorde no índice de baixa umidade relativa do ar, com apenas 31%. A informação foi divulgada pelo meteorologista Davi Friale.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o nível da umidade do ar ideal para o organismo humano está entre 40% e 70%. O recorde de baixa umidade pode ter sido influenciado pela escassez de chuvas. Ainda de acordo com informações do meteorologista Davi Friale, a última chuva registrada em Rio Branco foi em 6 de julho, com 46,6mm.

Em Feijó, foi registrado um valor de umidade relativa do ar menor que em Rio Branco, sendo 27% também no dia 17 de julho.

Rio Branco registra novo recorde de baixa umidade relativa do ar/Foto: Juan Diaz/ContilNet

O médico Drauzio Varela ressalta que a baixa umidade provoca ressecamento das mucosas das vias aéreas, tornando a pessoa mais vulnerável a crises de asma e a infecções virais e bacterianas.

Além disso, também deixa o sangue mais denso por causa da desidratação e favorece o aparecimento de problemas oculares e alergias.

Quando o nível cai para menos de 30%, bem próximo do registrado nesta quarta-feira (17), os prejuízos para a saúde se tornam mais evidentes com sintomas como: dor de cabeça, rinites alérgicas, sangramento nasal, garganta seca e irritada, sensação de areia nos olhos que ficam vermelhos e congestionados, ressecamento da pele, cansaço.

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