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Senado aprova relatório de Alan Rick instituindo internet e tecnologia para o homem do campo

Por Tião Maia, ContilNet

O senador Alan Rick (UB-AC) conseguiu aprovar relatório de sua autoria que cria a Política Nacional de Conectividade no Campo, uma proposta visando garantir que a população rural tenha acesso à internet e à tecnologias digitais. A justificativa que o projeto promover inovação no campo, redução de custos e aumento da produtividade.

De acordo com o parlamentar, o acesso à internet é um dos principais desafios do agronegócio brasileiro e a conectividade no campo é indispensável para o Brasil dar um salto de produtividade, que pode representar um incremento de até R$ 100 bilhões no valor bruto da produção agrícola nacional anual. Os números fazem parte de estudo da Escola Superior de Agricultura da USP.

Senador Alan Rick/Foto: Reprodução

No entanto, apesar da existência de políticas federais para telecomunicações, apenas 23% do espaço agrícola brasileiro possui algum nível de cobertura de internet, ressalta o senador. Por isso, na quarta-feira (3), a Comissão de Agricultura, aprovou relatório do senador Alan Rick ao Projeto de Lei que institui a Política Nacional de Conectividade no Campo, de autoria do senador Jayme Campos.

“Essa política vai orientar e integrar as ações de todos os entes federativos na superação desse enorme desafio de digitalizar a agricultura brasileira”, explica Alan Rick.

Entre os principais objetivos da Política estão a promoção da inovação e do desenvolvimento de novas tecnologias para o agronegócio com foco na sustentabilidade da agricultura; o estimulo ao uso de tecnologias digitais e à conectividade na cadeia de produção agrícola para reduzir os custos de produção, aumentar a produtividade, a lucratividade das atividades e a garantia da sustentabilidade ambiental; o incentivo à criação e ao desenvolvimento de startups de tecnologia para o agronegócio (Agritechs); e a promoção da inclusão digital da população rural com atenção especial às escolas rurais e estudantes.

A iniciativa será custeada por recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e de doações de entidades públicas e privadas. A proposta segue agora para a Comissão de Comunicação e Direito Digital do Senado, em decisão terminativa. Isso significa que, se for aprovado pela comissão e não houver recurso para que seja analisado em Plenário, poderá seguir diretamente para a Câmara dos Deputados.

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