TJAC nega pedido de habeas corpus a PMs acusados de matar enfermeira durante perseguição

Desembargadora Denise Bonfim manteve a prisão dos acusados, que devem enfrentar júri popular em data ainda a ser definida

Os policiais militares acusados pelo assassinato da enfermeira Géssica Melo de Oliveira, assassinado aos 32 anos de idade com pelo menos 13 tiros de rifles após uma perseguição policial na BR-317, em dezembro do ano passado, vão permanecer presos. Cleonizio Marques Vilas Boas e Gleyson Costa de Souza, os militares acusados pelo assassinato e por fraude processual, tiveram as prisões em regime domiciliar revogadas no último dia 30 de junho e tiveram que se entregar à própria Polícia Militar no quartel do Batalhão de Polícia Ambiental, em Rio Branco, onde devem permanecer recolhidos, segundo decisão judicial tomada no início desta semana.

Na última segunda-feira (8 de julho), a desembargadora Denise Castelo Bonfim, do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC), negou pedido de liminar em habeas corpus impetrado pelo advogados Wellington Frank dos Sanytos e  e Joáz Dutra Gomes, que defendem os acusados, para que eles voltassem ao regime domiciliar á espera do julgamento.

A desembargadora indeferiu o pedido afirmando que nada mudou no processo e que a prisão preventiva dos acusados foi regular e remeteu o pedido da defesa para que o Ministério Público do Acre (MPAC) avalie o pedido e sua decisão no prazo de dois dias.

O pedido dos advogados agora negado pela magistrada foi feito no dia 2 de julho. Os advogados de defesa agora devem ir bater às portas do STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília. Os dois militares devem ir à Juri Popular, em data ainda não definida.

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