Ton: Jenilson pode tirar votos de Marcus, levar eleição para segundo turno e virar o jogo

Jenilson pode carregar lideranças que não estão satisfeitas dentro da aliança

Um experiente político local, munido de levantamentos de consumo interno, afirma que o clima no glorioso não é dos melhores. E, para justificar, e com base nas contas que fez, diz que a possibilidade de candidatura de Jenilson Leite (PSB-AC) — que, por sinal, ganha corpo — prejudicaria alguém que facilmente poderia ser aliado: o também candidato Marcus Alexandre (MDB-AC). Em dois âmbitos.

No primeiro âmbito, o das urnas, Jenilson pode empurrar a eleição para o segundo turno. E adquirir outro tamanho lá. Se nessa altura do campeonato lhe foi negada a posição de candidato a vice, lá na frente, a conversa seria outra. A julgar pela preferência do seu nome em pesquisas onde estava posto, associado ao número de eleitores que ainda está indeciso, Jenilson chegaria a um patamar parecido com o de Emerson Jarude; com Jarude flertando com os indecisos da ala liberal, e Leite flertando com a centro-esquerda e alas dissidentes da esquerda.

Jenilson e Marcus Alexandre/Foto: ContilNet

No segundo âmbito, o político, Jenilson pode carregar lideranças que não estão satisfeitas dentro da aliança. Como é o caso da Federação Rede/PSOL, que chegou a ensaiar a candidatura de Henry Nogueira, mas não houve consenso. Com um porém: as conversas entre PSB e Federação são feitas num andar mais alto, em Brasília. Será que o Chame-Chame vai chamar o dr?

DIFERENCIAL — Com uma chapa redonda, o Solidariedade espera fazer numa média de 17 mil votos na capital. Com estrutura, esse número pode mudar. Cabos eleitorais como esses não são de serem dispensados; fariam diferença em qualquer campanha.

COISAS DIFERENTES — A coordenação da campanha do prefeito Bocalom não deveria tratar o Solidariedade da mesma forma que trata o PSDB, por exemplo, que terá sua vida resolvida pela Mesa da Aleac e já tem, enquanto partido, uma boa estrutura de governo. A única coisa que o Solidariedade tem, são os cargos do deputado Afonso Fernandes — que não são necessariamente uma estrutura de partido.

MANDA E DESMANDA — O PSDB, com apenas um deputado, tem estrutura de dar inveja. Se o regimento interno da Aleac fosse seguido à risca, isso nem seria possível no contexto da mesa diretora. O Palácio manda e desmanda na Casa do Povo.

LUTO — O clima é de luto na Aleac. Na sessão de quarta-feira (3), onde o deputado Nicolau Júnior empurrou goela abaixo suas vontades sem sequer ter a coragem de enfrentar o plenário, os deputados pareciam estar velando alguém.

DESPREPARADOS E MEDROSOS — A coisa mais triste que se pode acontecer num estado é perceber que, nas cadeiras mais importantes, estão sentados líderes despreparados e medrosos.

ASSIM NÃO DÁ — O ex-deputado Flaviano Melo usa um pau pra bater no Chico, mas não usa o mesmo pau para bater no Francisquinho. Ao usar a justificativa de que o noivo escolhe a noiva para afastar Jenilson da vaga de vice, deveria também advertir os cabeças brancas, que ficam ventilando seu próprio nome para a cadeira. Assim não dá, Velho Lobo!

EMOCIONANTE — Em Sena Madureira, a disputa de prefeito não será em qualquer molde. De um lado, a engenhosidade, força e intensidade de Mazinho Serafim. Do outro, a meticulosidade, frieza e inteligência de Gerlen Diniz. Por enquanto, a disputa que promete ser a mais emocionante da temporada.

TEIMOSIA — O prefeito Mazinho sabe das dificuldades do seu indicado, o vereador Alipio. Arrisco dizer que sua teimosia em o lançar, é para acumular uma nova façanha política. Que não esqueça que seu adversário é um frio e calculista Gerlen. Que ganhou força nos últimos quatro anos.

PLANO B — Há quem trabalhe, no grupo de Mazinho, com um plano B, passando por Gilberto Lira, num acordão que passa por outra candidatura em outro município. Mas isso é conversa para uma próxima coluna.

FRUTO DE ORGANIZAÇÃO — Usar o nome do governador em coisas que nem lhe eram de seu conhecimento é uma prática que caiu em erradicação. E a tendência é que seja extinta. Isso é fruto de planejamento e uma boa melhora na organização do núcleo político. Que hoje é conduzido pelo secretário Luiz Calixto, com a ajuda do secretário-adjunto Márcio Pereira.

BATE-REBATE

– Toc-toc! (…)
– (…) Quem é? (…)
– (…) É a Polícia Federal (…)
– (…) Vish! Tem ninguém em casa não!
– O maior cuidado de quem trama num governo, é o cuidado de não deixar vir a tona (…)
– (…) Descuidou? Dançou.
– Cada eleição é uma eleição (…)
– (…) Cada município é uma realidade, apresenta um cenário (…)
– (…) Não vai colar ficar comparando Rio Branco com a baixa da égua, pra justificar isso ou aquilo.
– Novos prazos do calendário eleitoral se aproximando!

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