A desistência de Joe Biden, que neste domingo (21/7) anunciou que não concorrerá à reeleição pela presidência dos Estados Unidos, bagunça o cenário eleitoral. Com isso, o Partido Democrata se vê diante da necessidade de avaliar cenários e protocolos para definir um novo candidato.
Biden vinha sendo pressionado a desistir desde o fim de junho, após um desempenho fraco em um debate televisivo contra Donald Trump. Nos últimos dias, os rumores sobre sua desistência se intensificaram. Neste domingo, ele publicou carta no X (antigo Twitter) anunciando a decisão.
Até o fim de junho, o Partido Democrata não tinha um plano concreto para substituir Biden como candidato presidencial. Ele competia praticamente sem oposição nas primárias do partido.
Segundo o protocolo, Biden seria oficialmente nomeado candidato em agosto, durante a Convenção Nacional Democrata. Com a desistência, ele poderia liberar os quase 4 mil delegados que conquistou nas primárias para apoiar outros candidatos do partido.
Diversos nomes surgem como possíveis substitutos a Biden, mas não há um número exato de candidatos. A vice-presidente Kamala Harris é uma das principais opções e recebeu o apoio de Biden, apesar de sua atuação apagada nos últimos quatro anos e números baixos nas pesquisas.
Outros nomes citados são:
Gavin Newsom, governador da Califórnia
Gretchen Whitmer, governadora de Michigan
Andy Beshear, governador de Kentucky
J.B. Pritzker, governador de Illinois
Kamala Harris
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, é um dos nomes cotados como possível substituta de Biden na eleição deste ano. Apesar de fazer parte da chapa de Biden na corrida presidencial de 2024, ela enfrenta problemas de aprovação na gestão atual.