O trabalhador autônomo Cícero Ribeiro de Araújo, 54 anos de idade, é um sobrevivente. Em setembro de 2018, ele foi atropelado por uma caminhonete quando trafegava de bicicleta pela Avenida Brasil, nas proximidades de uma distribuidora. Apesar de não ter sofrido nenhuma fratura, Cícero sofreu uma pancada na cabeça, machucou os joelhos e ficou com escoriações em outras partes do corpo.
Na noite desta segunda-feira (29), em conversa com o ContilNet, ele disse que ainda sofre com as sequelas do acidente. “Preciso tomar remédios com frequência porque ainda sinto dor de cabeça. Hoje não posso nem ajoelhar para rezar porque não aguento. Mesmo assim, agradeço muito a Deus por estar vivo. Nunca pensei passar por uma situação como essa. Eu ia na minha mão certa e fui colhido por uma caminhonete”, relembrou.
Cícero ressaltou que passou mais de duas sem ter noção das coisas. “Fiquei tão desorientado que passei mais de duas horas sem saber onde estava. Fui voltando aos poucos e graças a Deus estou aqui para contar a história”, frisou.
Ele também fez um pedido aos motoristas, visto que, mesmo com o passar dos anos, o trânsito continua perigoso. “Peço que as pessoas dirijam com mais atenção. Não se pode brincar com a vida dos outros. Por causa de uma imprudência do motorista, quase perdi a minha vida”, destacou.
Cícero Ribeiro é dono de uma banquinha de bombons e passa o dia inteiro vendendo na praça que fica na entrada do bairro Ana Vieira. Ele é bastante querido pela população.
Além dessa função, ele também trabalha como peão de fazenda.