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A trajetória gloriosa da Ginástica Rítmica Brasileira

Por Mídia Ninja

A ginástica rítmica (GR) está entre as modalidades olímpicas em que há brasileiros representando o verde e amarelo, sendo que a primeira participação desta modalidade em Jogos Olímpicos foi em 1984.

A GR é uma ginástica que mistura a base do balé clássico, movimentos corporais dançantes, ritmados e teatrais, elementos ginásticos, como por exemplo “estrelinha”, combinado com 5 aparelhos, corda, fita, maças, bola e arco, sendo os quatro últimos de provas olímpicas.

As meninas já são motivos de orgulho e reconhecimento por todo trabalho e conquistas apresentados até aqui/Foto: Ricardo Bufolin/CBG

A avaliação da ginasta é feita por árbitros que consideram as dificuldades corporais (BD – body difficulty) e dificuldades de aparelho (AD – apparatus difficulty) apresentadas. Na primeira são os movimentos corpóreos obrigatórios que a ginasta precisa cumprir, como por exemplo, saltos, equilíbrios e pivôs.

A dificuldade do aparelho é baseada em manejos realizados com critérios específicos do código de pontuação. Os árbitros de ambas as bancas conferem nota aos movimentos válidos, ou seja, aquilo que é executado corretamente, consequentemente, quanto mais difícil a série da ginasta, maior a nota.

Além das avaliações citadas acima, há ainda a banca de execução e artística, na qual a ginasta começa com nota 10 e é penalizada conforme sua performance.

Na execução a penalidade advém de faltas técnicas, como por exemplo, queda do aparelho, clareza do movimento, entre outras. Já no artístico, a ginasta perde nota, caso não cumpra com as exigências como, ter uma série ritmada e contínua, apresentar expressões faciais e corporais, dentre outras exigências.

Nas Olimpíadas, há ginastas que competem individualmente, apresentando séries dos quatro aparelhos citados anteriormente, ou séries em conjunto.

Os conjuntos são compostos por cinco ginastas, que realizam duas séries, uma sendo todas com o mesmo aparelho. Nesta Olimpíada, serão cinco arcos, ou uma série com aparelhos mistos, sendo duas bolas e três fitas em Paris 2024.

O Brasil possui representantes em ambos os cenários. No individual, a atleta é a Barbara Domingos, e no conjunto são, Déborah Medrado, Maria Eduarda Arakaki, Nicole Pircio, Sofia Madera e Victória Borges.

No último ciclo olímpico, o Brasil obteve ótimos resultados com as meninas conquistando marcas inéditas, dentre elas, as classificatórias para as Olimpíadas de 2024.

Em outras edições, a vaga do Brasil foi conquistada pelos campeonatos continentais. No entanto, para Paris, as atletas se classificaram no campeonato mundial, com suas boas colocações entre as melhores do mundo. Confira o retrospecto de resultados inéditos:

Somando a estes resultados, tem-se a excelente performance da Seleção Brasileira no Sul-Americano em 2022, tendo a Bárbara Domingos e a equipe do conjunto campeãs da competição.

Na Copa do Mundo de GR (etapa da Romênia), última competição antes do início dos Jogos Olímpicos de 2024, o conjunto brasileiro ficou em segundo lugar geral, trazendo mais uma medalha de prata para casa.

Já a atleta Bárbara Domingos ficou entre as 8 melhores ginastas nos 4 aparelhos, conquistando assim vagas em todas as finais, e mais uma medalha de bronze no aparelho fita. Nesta competição, grandes atletas favoritas à medalhas estavam competindo.

A Seleção Brasileira de GR estreia no dia 08 de agosto, com as classificatórias individuais e a classificatória para o conjunto, no dia 09 de agosto. Independente do resultado nos Jogos Olímpicos, as meninas já são motivos de orgulho e reconhecimento por todo trabalho e conquistas apresentados até aqui.

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