Abandonados, moradores do Loteamento Novo Horizonte recebem Jarude

“Nós não temos prefeito, a verdade é essa”, declarou Edil, que mantêm um trabalho solidário onde ajuda a tirar pessoas da criminalidade

Sem água, sem esgoto, sem asfalto, sem posto de saúde e sem dignidade. É assim que sobrevivem as famílias que vivem no Loteamento Novo Horizonte, em Rio Branco. Na noite desta quarta-feira (29), o candidato a prefeito da capital Emerson Jarude (NOVO) voltou ao local onde se reuniu com moradores que reclamam do abandono por parte do poder público.

“Nós não temos prefeito, a verdade é essa”, declarou Edil, que mantêm um trabalho solidário onde ajuda a tirar pessoas da criminalidade. Uma ação que também não recebe nenhum reconhecimento do poder público.
“Frequento aqui desde 2017 e a única coisa que mudou foi o prefeito, porque a situação é a mesma”, lamentou Jarude.

Não à toa, os moradores do loteamento já estão cansados de promessas. Samuel Moreira disse que já vem acompanhando o trabalho de Jarude desde quando era vereador, destacou a sua trajetória de representar e lutar pelo direito da população e só fez um pedido: “Ao chegar lá, não faça como esses que estão aí, um teve 6 anos, outro 4, e agora querem que a gente acredite que se voltarem vão fazer o que não fizeram”, desabafou.

Jarude fez um desafio: “Assim como vocês eu também não aguento mais ser feito de besta, e é por isso que encarei esse desafio, que sei, não é fácil. Não é fácil lutar contra o sistema, contra as grandes alianças, contra os velhos caciques da política, mas eu não tenho medo, eu encaro o que for preciso para contribuir com uma nova Rio Branco onde pessoas como vocês aqui do Loteamento Novo Horizonte, tenham acesso ao básico que hoje é negado a vocês, como a água na torneira, a rua asfaltada para que ninguém precise usar sacola nos pés pra sair de casa ou adoecer com tanta poeira no verão, que as crianças aqui tenham oportunidades de estudar perto de casa, uma quadra para praticarem exercício, um parque para brincarem no fim de tarde, acesso à saúde de qualidade. Eu só estou falando do mínimo que até hoje eles não garantiram a vocês, e eu só peço uma oportunidade, se no fim dos quatro anos eu não tiver feito nada, vocês podem me tirar de lá como vamos fazer com os que estão aí hoje”, finalizou Jarude.

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