O Acre é o 13º estado brasileiro em expectativa de vida no país, segundo dados revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A expectativa de vida, segundo os critérios do IBGE, é o número médio de anos de idade que um grupo de indivíduos nascidos no mesmo ano pode esperar viver, se mantido, desde o seu nascimento.
Os dados são baseados em números colhidos em 2017, informou o IBGE. Com base naqueles números, a República Federativa formada pela união de 26 estados federados e do Distrito Federal, em 2019.
O Estado com o maior valor da expectativa de vida era Santa Catarina, cujo índice era de 79,9 anos de idade, seguida por Espírito Santo (79,1 anos), Distrito Federal e São Paulo, ambas com 78,9 anos. O Maranhão era o estado com o menor valor (71,4 anos), seguido por Piauí (71,6 anos) e Rondônia (71,9 anos).
Entre as regiões do país, a Região Sul tinha a maior esperança de vida e a Região Norte a menor. A esperança de vida dos brasileiros era de 76,6 anos em média, porém com grandes variações regionais e entre os sexos. As mulheres vivem, em média, 7,1 anos a mais que os homens.
Essa disparidade entre os gêneros varia entre as unidades federativas: as mais altas são encontradas em Alagoas (9,6 anos), Bahia (9,2 anos) e Sergipe (8,5 anos), enquanto as mais baixas estão nos estados de Roraima (5,1 anos), Amapá (5,3 anos) e Minas Gerais (5,8 anos).
Em virtude disso, o ranking dos estados por esperança de vida pode apresentar posições bastante distintas entre os sexos. Enquanto as alagoanas e as baianas ficam, respectivamente, nas 21ª e 11ª posições, os homens alagoanos e os baianos ficam nas 26ª e 20ª posições.
Nas últimas décadas houve uma evolução positiva dos indicadores sociais do país, sendo que a esperança de vida após o nascimento relaciona-se a índices como saúde, educação, situação socioeconômica, criminalidade e poluição.
- Mapa brasileiro da longevidade em 2020:
> 80
79 – 78
77 – 76
75 – 74
73 – 72
< 72
O Distrito Federal, por exemplo, é a unidade federativa com a maior porcentagem de acesso à rede de esgoto do Brasil (100%) e possui a segunda menor incidência de pobreza do país (com 1,9% da população vivendo abaixo da linha de pobreza), atrás de Santa Catarina (1,7%), o estado com menor incidência.
Por outro lado, Alagoas tem a terceira maior incidência de pobreza extrema (20,5%), cujo ranking é liderado pelo Maranhão (26,3%), e ainda é o primeiro colocado dentre os estados brasileiros por taxa de analfabetismo (com 22,52% da população sendo analfabeta), sendo que Distrito Federal (3,25%) e Santa Catarina (3,86%) ocupam as menores posições.