Acre e Rio Branco seguem em queda nos casos de SRAG, diz novo boletim da Fiocruz

Os dados são da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no boletim Infogripe

Dados do último Boletim Infogripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontam que o Acre continua em queda na tendência a curto e longo prazo nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). O boletim foi divulgado na última quinta-feira (29) e mostra que, no cenário nacional, há uma manutenção do aumento dos casos de Covid-19, já os vírus influenza A e vírus sincicial respiratório (VSR), tem diminuído.

Acre segue apresentando queda nos casos de SRAG na tendência a longo prazo/Foto: Reprodução

O agregado nacional apresenta sinal de aumento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) e de curto prazo (últimas três semanas), ao contrário do Acre, que tem apresentado queda há diversas semanas.

No último boletim, 12 estados apresentam crescimento de SRAG na tendência de longo prazo: Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.

Os casos de SRAG por VSR e influenza A mantêm uma tendência de queda na maior parte do território nacional.

Entre as capitais, nove apresentam indícios de crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Brasília (DF), Boa Vista (RR), Curitiba (PR), João Pessoa (PB), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Vitória (ES).

Cenário nacional

Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 14,6% para influenza A; 2,1% para influenza B; 15,9% para VSR; e 24,8% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a prevalência entre os casos positivos foi de 34,1% para influenza A; 2,2% para influenza B; 4,8% para VSR; e 44,5% para Sars-CoV-2.

Em 2024, já foram notificados 119.544 casos de SRAG, sendo 57.644 (48,2%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 47.542 (39,8%) negativos, e ao menos 7.896 (6,6%) aguardando resultado laboratorial. Dentre os casos positivos do ano corrente, 18,9% são Iinfluenza A, 0,6% são influenza B, 42,4% são VSR, e 17,8% são Sars-CoV-2 (Covid-19).

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