Breaking estreia nas Olimpíadas de Paris; entenda como funciona disputa

Modalidade tem raízes no hip-hop, com dançarinos que improvisam movimentos acrobáticos; Brasil não terá representantes na capital francesa

Estreante em Paris-2024, o breaking é um estilo de dança urbana criado em Nova York, Estados Unidos, na década de 1970, nas block parties (festas de quarteirão). Inspirada na cultura hip-hop, a modalidade é uma das apostas para atrair um público mais jovem aos Jogos com movimentos acrobáticos e técnicos dos b-boys e b-girls (homens e mulheres que praticam o esporte).

O americano Victor Montalvo é o atual campeão mundial de breaking — Foto: Reprodução/Redes sociais

Estreante em Paris-2024, o breaking é um estilo de dança urbana criado em Nova York, Estados Unidos, na década de 1970, nas block parties (festas de quarteirão). Inspirada na cultura hip-hop, a modalidade é uma das apostas para atrair um público mais jovem aos Jogos com movimentos acrobáticos e técnicos dos b-boys e b-girls (homens e mulheres que praticam o esporte).

Os dançarinos farão três apresentações de um minuto em batalhas individuais, conforme os estilos musicais do DJ e MC (mestre de cerimônias), que são uma espécie de comandantes do espetáculo. Nesse momento, eles precisam improvisar com criatividade à medida que os juízes avaliam cinco critérios, como técnica, execução, musicalidade, vocabulário (a variedade dos movimentos) e originalidade.

Além das notas, os árbitros sinalizam com um controle digital “deslizante” quem está vencendo o confronto no momento. Cada categoria representa 20% da pontuação final. Os movimentos envolvem acrobacias com os pés, cambalhotas e giros de cabeça para baixo.

Na fase classificatória, 16 competidores de cada categoria se dividem em quatro grupos para duelarem entre si. Os dois primeiros colocados avançam às quartas de final no sistema eliminatório. Com base no ranking da etapa preliminar, os confrontos se desenham do primeiro ao último classificado até a final.

Apesar do destaque no breaking, o Brasil não terá representantes na primeira participação olímpica da modalidade. Leony Pinheiro e Mayara Collins disputaram o Pré-Olímpico em Budapeste, Hungria, mas não conseguiram garantir suas vagas em Paris-2024.

Por serem os atuais campeões mundiais, o b-boy Victor Montalvo, dos Estados Unidos, e a b-girl Dominika Banevic, da Lituânia, são apontados como favoritos ao ouro no masculino e feminino, respectivamente.

Embora a estreia olímpica já represente uma conquista histórica, o breaking está fora da programação de Los Angeles-2028. Ao mesmo tempo, a Federação Mundial de Dança Desportiva aposta no sucesso parisiense para entrar nos Jogos de Brisbane, Austrália, em 2032.

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