Em março de 2023, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deu uma licença temporária de 18 meses para que o modelo ATR 72-500, além do ATR 72 121, usado pela VoePass e o mesmo do avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na última sexta-feira (9/8), matando 62 pessoas, deixasse de gravar oito tipos de informação na sua caixa-preta.
De acordo com O Globo, as informações que não estavam sendo gravadas eram referentes ao navegador de voo, responsável por revelar detalhes como a aceleração normal, longitudinal e lateral, o engajamento do piloto automático, pressão hidráulica e temperatura do ar externo.
Caixas-pretas do avião da VoePass que caiu em Vinhedo/Foto: Reprodução
A liberação da Anac dava um prazo para que a empresa regulasse todos os 91 parâmetros que são exigidos pelo Regulamento Brasileiro de Aviação Civil.
Na decisão, o diretor da Anac Ricardo Catanant ressaltou que o a ausência da gravação desses parâmetros não afeta o desempenho do avião. Mas citou que esses parâmetros ajudam nas investigações de acidentes.