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Crise na Tenda Amarela: candidato a vereador do PSD renúncia para apoiar Bocalom

Por Samuel Willard, ContilNet

Wemerson Fittipaldi, que havia se colocado como candidato a uma vaga na Câmara Municipal de Rio Branco pelo PSD, anunciou sua desistência da corrida eleitoral de 2024 na manhã de ontem (26). A renúncia foi formalmente protocolada no cartório eleitoral de Rio Branco.

Fittipaldi é servidor do Instituto Federal de Educação do Acre (Ifac). Antes de ingressar na Rede Federal, atuou como professor em diversos municípios, acumulando experiências em gestão, com destaque para os cargos de Diretor Escolar e Secretário Municipal de Educação. No Ifac, foi Diretor Geral do Campus Xapuri, Diretor de Administração do Campus Avançado Baixada do Sol, e Diretor Geral (eleito) do Campus Rio Branco.

Atuante na política há muitos anos, Fittipaldi ajudou a eleger vários vereadores nas localidades onde residiu e desempenhou um papel importante nas campanhas do ex-prefeito Joais Santos, de Capixaba, e da atual prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes (PP).

A convite de lideranças do Ifac e do senador Petecão, Fittipaldi lançou sua candidatura a vereador pelo PSD em Rio Branco. No entanto, durante a campanha, ele relatou sentir-se desrespeitado e desprestigiado pelo senador Petecão em pelo menos duas ocasiões. Em decorrência disso, decidiu, juntamente com sua família e seu grupo político, retirar sua candidatura. Em nota divulgada, Fittipaldi afirmou: “Durante esse processo, percebi a necessidade de reavaliar meus ideais políticos e as pessoas com quem deveria caminhar”.

Em entrevista à coluna, o ex-candidato destacou que sua relação com o prefeito Tião Bocalom (PL) já dura três décadas. “Meu objetivo não é ser político; sou servidor federal, tenho projetos sociais, competência e lealdade a Rosana Cavalcante (Reitora do Ifac), que me indicou para a candidatura. Aceitei o convite do senador Petecão com a intenção de ajudar o partido e contribuir, mas nunca tive a intenção de fazer carreira política”, afirmou Fittipaldi.

Quando questionado sobre a escolha do PSD, considerando que o apoio do partido a Marcus Alexandre (MDB) parecia quase certo, Fittipaldi esclareceu que, no momento do convite, ainda não havia uma definição sobre o apoio a Marcus Alexandre. O suporte estava se direcionando para o então candidato Alysson Bestene (PP).

Com a desistência de Fittipaldi, é provável que o PSD não consiga eleger nenhum vereador, uma vez que não atingirá o quociente eleitoral. Atualmente, Jeferson Pururuca é o nome mais forte na chapa.

A BRUXA TÁ SOLTA

Na Tenda Amarela de Petecão, a bruxa está solta. Primeiro, houve a saída do conselheiro e articulador político do senador, Professor Coelho. Agora, a chapa de vereadores enfrenta uma baixa significativa.

UNINDO A CATEGORIA

Ao lado do prefeito Tião Bocalom (PL) e do deputado estadual Arlenilson Cunha (PL), que também o apoia, o candidato a vereador Joabe Lira (UB) divulgou um vídeo em suas redes sociais. No vídeo, ele convoca a categoria dos policiais penais para uma reunião, marcada para a próxima quinta-feira (29), para discutir questões relacionadas à segurança pública.

EMPATOU

A pesquisa divulgada pela Quaest/TV Acre nesta segunda-feira (26) revela um empate técnico na disputa pela prefeitura de Rio Branco entre os candidatos Marcus Alexandre (MDB) e Tião Bocalom (PL). Bocalom lidera com 44% das intenções de voto, enquanto Marcus Alexandre tem 43%. A eleição na capital está altamente polarizada, e cada dia que se aproxima do pleito pode ser decisivo para o resultado final.

FAKE NEWS

Circula em sites de notícias que o candidato a vice-prefeito na chapa do delegado Railson (REP) em Feijó pode ter seu registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral devido à falta de comprovação do pagamento de uma multa relacionada a um crime eleitoral de quando foi prefeito, em 2009. No entanto, em entrevista à coluna, o delegado Railson Silva desmentiu a informação, afirmando que a situação envolvendo seu vice, o ex-deputado Juarez Leitão (PSD), já foi resolvida e que não há mais débitos com a Justiça.

GESTO NOBRE

Na política, é importante distinguir entre adversários e inimigos. Um adversário é alguém que compete ou se opõe em um contexto específico, mas sem necessariamente nutrir um sentimento de hostilidade pessoal. Já um inimigo é alguém com quem se tem uma animosidade mais profunda, muitas vezes ligada a conflitos pessoais. Cumprimentar adversários durante uma campanha eleitoral pode gerar um impacto positivo junto ao eleitorado, demonstrando respeito e civilidade. Recentemente, testemunhamos exemplos notáveis de cordialidade que ressaltam a natureza ideológica da disputa política. Em Feijó, os candidatos a prefeito Cláudio Braga (PP) e delegado Railson (REP) se encontraram na rua e posaram para uma selfie juntos. Em Cruzeiro do Sul, o prefeito Zequinha Lima (PP) encontrou sua adversária, a ex-deputada Jéssica Sales (MDB), em um costelão e a cumprimentou e abraçou. Esses gestos evidenciam que, apesar das diferenças políticas, o respeito mútuo e a boa convivência são possíveis e valorizados.

JINGLE DA DISCÓRDIA

Em um município do interior, a disputa pela prefeitura apresenta um cenário bem diferente. Em vez de cordialidade, um dos candidatos chegou a utilizar seu jingle para alfinetar o concorrente, evidenciando a acirrada rivalidade entre os dois.

CANDIDATO DO TIGRINHO

Em Rio Branco, tem até o “candidato do tigrinho” que está chamando atenção. Esse tema, que ultrapassa as questões do parlamento mirim, está sendo usado como uma estratégia de campanha para conquistar votos.

A RESILIÊNCIA DE MAILZA

Quem pensa que a vice-governadora Mailza Assis (PP) se deixou abater após enfrentar dias turbulentos está enganado. No último final de semana, Mailza pegou a estrada e viajou até Manoel Urbano para participar da carreata do prefeito Toscano (PP). Conhecida por sua resiliência e força, ela demonstrou que continua firme no projeto dos Progressistas no interior, reforçando seu compromisso em fortalecer o partido.

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