Em caso de emergência no oceano, pilotos de avião têm ‘plano B’ simples

Quando ocorrem emergências durante voos sobre oceanos, avião pode desviar para aeroportos (que estão mais perto do que você imagina)

Aviões sobrevoam oceano por horas em voos transcontinentais. Enquanto você está lá em cima, pode ocorrer o pensamento: “E se tiver alguma emergência? Estamos no meio do nada!” Calma. O “plano B” é correr para algum aeroporto – que está mais perto do que você imagina, segundo reportagem do UOL.

Em rotas que passam sobre o oceano Atlântico, por exemplo, o avião está sempre a duas horas de algum aeroporto. Já nas que a aeronave passa sobre outros oceanos, a média de tempo sobe um pouco: três horas.

Quando avião sobrevoa oceano, aeroportos estão mais perto do que você imagina/Foto: Leisure Session/Shutterstock

Vamos a exemplos práticos. Geralmente, voos internacionais saem do Brasil por Fortaleza (CE). Um aeroporto alternativo no meio do oceano é o da Ilha do Sal (Cabo Verde), que fica de duas a quatro horas da capital cearense. Depois dele, o próximo fica a menos tempo ainda de viagem, seja na Europa ou na África.

Se tiver emergência enquanto avião sobrevoa oceano, aeronave tem contingências e tripulação é treinada

A reportagem do site explora dois cenários hipotéticos alarmantes. Um deles é se o avião tiver problemas no motor. O outro é se algum passageiro tiver um mal súbito. Em ambos, existem contingências e procedimentos para lidar.

Se os motores de uma das asas da aeronave parar de funcionar, é grave mas não significa necessariamente que o avião vai cair. É que as aeronaves conseguem voar com apenas um motor.

O que varia, conforme modelo e companhia aérea, é por quanto tempo. “Em geral, são três horas, mas alguns aviões podem voar mais de seis horas mesmo com algum problema”, diz a reportagem.

Interior de avião

Em caso de mal súbito, comissários prestam primeiros socorros e piloto pode desviar voo para aeroporto mais próximo/Foto: Matej Kastelic/Shutterstock

O Boeing 777-300ER, por exemplo, voou com apenas um motor por cinco horas e meia na rota entre Seattle (EUA) e Taipei (Taiwan), que dura 13 horas. Neste caso, foi proposital. O objetivo era receber a certificação Etops 330 (sigla em inglês para operações de alcance prolongado com aviões bimotores).

Quando algum passageiro passa mal durante o voo, os comissários são treinados para prestar os primeiros socorros. Em caso de infarto ou AVC, por exemplo, o “plano B” do piloto é desviar para o aeroporto mais próximo enquanto os comissários acudem o passageiro.

Principal causa de pouso de emergência

Uma das causas mais comuns que levam a pousos de emergência são odores fortes na cabine e problemas nos banheiros do avião, segundo levantamento do site Global Incident Map.

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