O aumento das queimadas e a seca elevaram a poluição do ar em Rio Branco a níveis quase três vezes acima do aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Na sexta (02), a cidade registrou cerca de 40 microgramas por metro cúbico (µg/m³) de material particulado, segundo dados do sistema Purple Air.
Os dados foram divulgados pela Gazeta do Acre. A OMS considera aceitável até 15 µg/m³ de material particulado por um período de 24 horas, mas alerta que níveis acima de 12 µg/m³ já representam risco em exposições prolongadas.
Devido à escassez de chuvas, existe a possibilidade de municípios e aldeias indígenas ficarem isolados pela falta de navegabilidade dos rios, ocasionando diversos problemas de abastecimento e aumento de valores de alimentos e outros insumos.
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Além de causar o risco de desabastecimento de medicamentos e itens de saúde nos hospitais e postos médicos dos municípios afetados, além da tendência para o agravamento da diminuição do nível dos rios e para ampliação dos focos de calor foram algumas situações consideradas para o decreto de situação de emergência, segundo a publicação.