Em julho, Rio Branco registrou 3 recordes de baixa umidade do ar; entenda como afeta a saúde

Nas últimas 24 horas, Rio Branco estava com um valor médio de 33 µg/m³

Dados do Sistema Purple Air, usados pela Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar apontam que várias cidades do Acre registraram níveis de qualidade do ar superiores ao limite mínimo estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O Acre vem registrando baixa umidade relativa do ar há dias.

Nas últimas 24 horas, Rio Branco estava com um valor médio de 33 µg/m³, por volta das 22 horas, já Sena Madureira anotava 31 µg/m³, Manoel Urbano 27 µg/m³ e Xapuri 26 µg/m³.

Apenas em julho, Rio Branco registrou três recordes de baixa umidade do ar. No último dia 29, a capital Rio Branco registrou um novo recorde de baixa umidade relativa do ar em 2024. Por volta das 12h, o percentual de umidade foi de apenas 25%. A informação é do meteorologista Davi Friale.

Na última semana, o ContilNet conversou com o médico Guilherme Pulici fez alertas em relação aos perigos da baixa umidade relativa do ar. Ele lembra que abaixo de 60% – percentual ideal segundo a Organização Mundial da Saúde -, já é possível identificar alguns riscos.

Níveis devem bater novos recordes nesta semana/Foto: Pedro Devani/Secom

Podendo trazer repercussão sobre o sistema respiratório e também sobre o sistema cardiovascular. As crianças, bebês e idosos são mais suscetíveis a terem complicações e problemas mais graves relacionados aos poluentes, que atingem as vias aéreas. Mas também os portadores de doenças crônicas, como por exemplo, asmáticos, enfisematosos e portadores de doença renal crônica cardiopata”, disse.

O pesquisador Davi Friale fez novos alertas sobre baixa umidade relativa do ar para o primeiro final de semana de agosto.

LEIA: Primeiro fim de semana de agosto será quente e com baixa umidade, diz Friale; veja previsão

Cuidado especial

Com o clima seco, a probalidade de doenças respiratórias e irritação na pele, olhos e nariz aumenta e é necessário um cuidado especial com essas regiões.

“Uma dica é o uso de soro fisiológico na cavidade nasal, além da eventual realização de uma nebulização com soro também para as vias aéreas. Também a utilização de colírios específicos com com finalidade lubrificante e indicada por um oftalmologista. Além do uso de proteção solar, que é uma medida simples, mas que também ajuda a proteger a pele, principalmente das dermatites relacionadas ao tempo seco”, disse o médico.

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