Estados Unidos anunciam envio de submarino para defender Israel de ataque do Irã

A ofensiva iraniana seria uma retaliação; no dia 31 de julho, o chefe político do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto em Teerã, a capital do Irã.

Os Estados Unidos anunciaram o envio de um submarino para defender Israel de um ataque do Irã.

Essa será uma semana de altos riscos no Oriente Médio. Os Estados Unidos acreditam que pode ser marcada por um ataque iraniano. Quem disse isso foi o porta-voz de segurança nacional da Casa Branca. John Kirby afirmou nesta segunda-feira (12) que ninguém sabe como será essa operação, mas que os americanos estão preparados para ataques significativos.

A ofensiva iraniana seria uma retaliação. No dia 31 de julho, o chefe político do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniya, foi morto em Teerã, a capital do Irã. O regime atribuiu o assassinato a Israel e prometeu vingança. Mas até agora a resposta não veio.

Estados Unidos anunciam envio de submarino para defender Israel de ataque do Irã — Foto: Reprodução/TV Globo

Estados Unidos anunciam envio de submarino para defender Israel de ataque do Irã/Foto: Reprodução/TV Globo

Para ajudar na defesa israelense, os Estados Unidos enviaram caças e navios de guerra para o Oriente Médio nos primeiros dias depois do assassinato. E de domingo (11) para esta segunda-feira (12), anunciaram reforços: vão mandar um submarino com capacidade de disparar mísseis teleguiados. Além de acelerar o deslocamento de um porta-aviões.

Nesta segunda, o presidente Joe Biden telefonou para líderes do Reino Unido, França, Alemanha e Itália. E juntos, pediram que o Irã abandone a ideia do ataque.

Outra preocupação é com o Hezbollah. Israel assassinou um comandante do grupo extremista em Beirute, no Líbano, no dia 30 de julho. Por isso, o Hezbollah também planeja uma retaliação mais dura do que os ataques que já vêm fazendo contra Israel como sinal de apoio aos palestinos na Faixa de Gaza. O Exército israelense continua os ataques por lá; 142 pessoas morreram nas últimas 48 horas, de acordo com o Hamas.

Mesmo com tantos fatores, os Estados Unidos e os mediadores do Egito e do Catar estão apostando em uma reunião importante, na quinta-feira, para negociar uma proposta final de um acordo de cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns.

Nesta segunda, sem dar muitos detalhes, o Hamas disse que um homem morreu em cativeiro e duas mulheres ficaram feridas. O que pode dificultar ainda mais as negociações.

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