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Finanças comportamentais: uma jornada pela psicologia do dinheiro

Por Ruama Demir, ContilNet

O mundo das finanças, por muito tempo, foi dominado por modelos que buscavam a racionalidade absoluta nas decisões econômicas. No entanto, a realidade nos mostra um cenário bem diferente, onde emoções, heurísticas e vieses cognitivos moldam significativamente o comportamento financeiro das pessoas.

É nesse contexto que surge a Finanças Comportamentais, um campo interdisciplinar que une psicologia e economia para compreender as nuances da tomada de decisão financeira.

De uma forma simples e resumida, temos:

Exemplo: Ao comprar um carro novo, a emoção da excitação pode nos levar a tomar uma decisão impulsiva e escolher um modelo mais caro do que podemos pagar. Nesse caso, a emoção da excitação é um fator que influencia a decisão, enquanto o viés de confirmação (buscar informações que confirmem nossa escolha) pode ser uma heurística utilizada para justificar a compra.

O que são Finanças Comportamentais?

As Finanças Comportamentais investigam como os fatores psicológicos influenciam as escolhas financeiras dos indivíduos. Ao invés de assumir que as pessoas são agentes racionais que maximizam a utilidade, essa área de estudo reconhece que somos seres emocionais e sujeitos a diversos vieses cognitivos.

Principais Vieses e Heurísticas

Implicações para a Tomada de Decisão Financeira

Os vieses e heurísticas identificados pelas Finanças Comportamentais têm implicações significativas para a tomada de decisão financeira. Por exemplo:

As Finanças Comportamentais oferecem uma nova perspectiva sobre o comportamento financeiro, revelando a complexa interação entre razão e emoção na tomada de decisões. Ao compreender os vieses e heurísticas que influenciam nossas escolhas, podemos tomar decisões financeiras mais conscientes e alcançar maior bem-estar financeiro.

Para mais doses siga nosso instagram @dosefinanceira

Ruama Demir, planejadora financeira comportamental

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