Gladson filiou ao Progressistas quase todos os prefeitos petistas do Acre dos últimos anos

Veja detalhes na coluna Pimenta no Reino, do jornalista Matheus Mello

Uma fala do ex-prefeito de Rio Branco Marcus Alexandre dita durante o podcast Em Cena, do ContilNet, precisa de um destaque. Agora no MDB, Marcus lembrou que o governador Gladson Cameli filiou ao Progressistas, partido que ele preside no Acre, quase todos os prefeitos que haviam sido eleitos pelo PT nos últimos anos.

Começando pela atual prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem. Eleita e reeleita pelo PT, ela foi expulsa do partido por infidelidade partidária por apoiar a reeleição do governador Gladson Cameli nas eleições de 2022. Na época, o PT havia lançado a candidatura de Jorge Viana.

Foi o ápice para que Fernanda desembarcasse no Progressistas visando uma candidatura nas eleições de 2026. Ela deverá ser um dos nomes que disputará uma cadeira na Câmara Federal pelo partido de Gladson. E ela não chegou sozinha no Progressistas. Fernanda trouxe com ela Suly Guimarães, que até então havia sido a escolhida para lhe suceder a frente da Prefeitura de Brasiléia. Por problemas de saúde, ela precisou deixar a disputa. Quem lhe substituiu foi Carlinhos do Pelado, que saiu do PSB e também assinou a ficha de filiação no Progressistas, junto com dezenas de membros ex-petistas do grupo político de Fernanda Hassem.

Gladson ao lado de Fernanda Hassem e Suly Guimarães/Foto: Sérgio Vale

O segundo prefeito foi Jerry Correia, de Assis Brasil. Ele também foi expulso do PT por infidelidade partidária e mesmo assim vai disputar a reeleição com o apoio dos petistas e no partido de Gladson.

O prefeito Jerry Correia ao lado de Gladson/Foto: Reprodução

Mais um prefeito expulso do PT por infidelidade partidária e que também se filiou ao partido de Gladson, é o gestor de Mâncio Lima, Isaac Lima, eleito e reeleito pelo partido do presidente Lula. Sem poder disputar uma segunda reeleição, ele conseguiu emplacar no Progressistas o seu sucessor, Zé Luiz. A candidatura dele tem o apoio do governador Gladson Cameli, do senador Alan Rick, os deputados federais Zezinho Barbary, Eduardo Velloso, Roberto Duarte e Coronel Ulisses, todos do espectro político da direita.

Gladson e Isaac Lima, em Mâncio Lima/Foto: Reprodução

Não menos importante

Quem também se filiou ao Progressistas recentemente com o aval do governador Gladson Cameli é o ex-prefeito de Tarauacá, eleito pelo PT, Rodrigo Damasceno. Ele deixou o Partido dos Trabalhadores em 2019, depois se filiou ao Podemos para disputar uma vaga na Câmara Federal, sem sucesso. A filiação dele ao PP foi encabeçada principalmente pela deputada federal Socorro Neri.

Gladson ao lado de Rodrigo Damasceno/Reprodução

Menos ele!

O único prefeito eleito nos últimos anos que não deixou o PT para correr para os braços de Gladson foi o de Xapuri, Bira Vasconcellos. Fiel escudeiro leal do partido, ele já acumula nada mais nada menos que 3 mandatos pelo PT e tem o título de ser o único prefeito do Acre com mandato a estar filiado no partido. Com uma gestão sempre bem avaliada e querida no município, Bira conseguiu manter a sua sucessão no PT e emplacou o nome do Professor Erivelton como candidato neste ano.

Prefeito de Xapuri, Bira Vasconcelos/Foto: Juan Diaz/ContilNet

Questionamento importante

Após citar vários casos diferentes de políticos que deixaram o PT e se filiaram a sigla de Gladson Cameli, o ex-prefeito Marcus Alexandre fez um questionamento necessário: por que só ele carrega o fardo de ser criticado por ter sido filiado ao Partido dos Trabalhadores?

Mais unidos que nunca

O prefeito Tião Bocalom e o senador Marcio Bittar estão mais unidos que nunca. O Velho Boca decidiu romper os limites territoriais e começou a rodar os municípios do estado ao lado do senador. Uma clara estratégia visando não só as eleições deste ano, mas principalmente o próximo pleito estadual em 2026.

Outro nome!

Quem também tem rodado os municípios do interior, principalmente nas convenções partidárias é a vice-governadora Mailza Assis, que aos poucos vai construindo viabilizar a candidatura dela ao Governo em 2026. Ter apoio dos prefeitos para fortalecer a base é essencial para a disputa.

A data do início da guerra

Amanhã, sexta-feira, 6 de agosto, além de marcar uma data importante para a história do Acre, também vai anunciar que, faltando exatos dois meses para o primeiro turno das eleições, a guerra pelas prefeituras dos municípios e pelas cadeiras das câmaras municipais estará próxima de começar.

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