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Isabel Veloso diz que “rezou para morrer” durante quimioterapia

Por Metrópoles

Isabel Veloso foi ao Instagram para se pronunciar após a médica que cuida de seu caso revelar que ela não é paciente terminal e, sim, em cuidados paliativos. Em maio, durante entrevista ao Pod Cássio, canal do YouTube, a jovem, que vive com a doença desde os 15 anos, revelou que não desejava mais viver.

“Cheguei a rezar para morrer durante um período da quimioterapia quando percebi que não fazia efeito e, principalmente, quando descobri que não era curável. Quando ia para o hospital, olhava para o Lucas [com quem se casou em abril de 2024] e para a minha família e falava ‘por favor, me deixa ir. Não consigo ir embora se não me deixarem. Eu quero descansar’”, relatou.

Hoje, com 18 anos, a jovem foi diagnosticada com Linfoma Não-Hodgkin em 2021. Em janeiro deste ano, segundo Isabel, médicos disseram que ela tinha apenas seis meses de vida, o que foi superado pela moça.

Médica diz que quadro clínico de Isabel Veloso é estável: “Estagnado”

Isabel Veloso, que ficou famosa ao relatar sua luta contra um câncer de Linfoma de Hodgkings, descoberto em 2021, tem o quadro clínico estável, segundo informou sua médica. A jovem está grávida de seu primeiro filho, fruto do relacionamento com Lucas Borba.

A médica Melina Branco Behne, que cuida de Isabel, esclareceu o quadro de saúde da influenciadora e deixou claro que “o tumor está pequeno”, com “crescimento estagnado”.

Reprodução/Instagram

“O quadro clínico da Isabel está estável, o tumor está pequeno, com crescimento estagnado e ainda com o controle importante dos sintomas que ela sentia — que eram dores e falta de ar. Agora, o que está sentindo são as ânsias e os vômitos, comuns no início da gestação”, disse a médica ao Gshow.

A médica ainda explicou que o câncer de Isabel não responde mais aos tratamentos, sendo necessário apenas cuidados paliativos para controle dos sintomas. Por isso, é chamado de “terminal”.

“A Isabel está em acompanhamento paliativo porque teve retorno da atividade tumoral e efeito colateral das quimioterapias realizadas. Ela ficou com neuropatia periférica, gerando dores fortes e crônicas. E, com isso, decidiu não continuar mais o tratamento quimioterápico”, disse a especialista.

A médica ainda apontou: “A Isabel não está em estágio terminal! E sim, apenas, sob cuidados paliativos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os cuidados paliativos são uma abordagem que visam melhorar a qualidade de vida de pacientes e familiares que enfrentam problemas associados a doenças graves, incuráveis e que ameaçam a vida – por isso podemos dizer que ela está em cuidados paliativos.”

“Já o estágio terminal é um termo usado para se dirigir ao paciente que o processo ativo de morte já se iniciou e não tem retorno”, finalizou.

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