O boletim de julho do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) mostra que oito municípios do Acre têm mais de 80% das áreas de pastagens e agrícolas afetadas por seca severa. Os dados foram divulgados na terça-feira (06).
Nenhum município do Acre teve seca normal em julho. As previsões indicam chuvas abaixo da média no norte do Brasil em agosto e setembro. No Purus, a seca é severa ou moderada. No Baixo Acre, a seca é severa, e no Alto Acre, é fraca.
No Juruá, há seca severa ou moderada; no Envira, todos os municípios estão em seca severa; no Purus, a seca é severa ou moderada; no Baixo Acre, a seca é severa; e no Alto Acre, é fraca.
Decreto de emergência
A principal preocupação do governo é com a escassez de chuvas, que aumenta a possibilidade de municípios e aldeias indígenas ficarem isolados devido à falta de navegabilidade dos rios, principal meio de transporte das comunidades do interior do estado.
O decreto destaca que o problema ocasiona diversos problemas de abastecimento e aumento de valores de alimentos e outros insumos. Além do risco de desabastecimento e medicamentos e itens de saúde nos hospitais e postos médicos dos municípios afetados.
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A previsão é de que a seca perdure até o mês de novembro. Até lá, o Acre poderá apresentar características de baixo índices de precipitação, temperaturas elevadas, baixo percentual de umidade relativa do ar e ventos fortes.