Um novo estudo global concluiu que menos da metade dos brasileiros são totalmente monogâmicos. Realizado pelo Ashley Madison, um site de relacionamentos extraconjugais, um número significativo de pessoas adotam diferentes formas de conexões além da monogamia tradicional.
Segundo o relatório, o conceito de “continuum da monogamia” é introduzido para demonstrar a diversidade de formas como as pessoas experimentam o amor e a intimidade. Conforme a pesquisa, 48% dos brasileiros se identificam como totalmente monogâmico.
O estudo também revela que as mulheres estão liderando a mudança na forma como as pessoas encaram a monogamia. Um número maior de mulheres (29%) do que homens (19%) está em relacionamentos não monogâmicos, desafiando estereótipos de gênero. Além disso, muitos casais que optam por esse estilo de vida têm filhos (73% dos pesquisados).
O que as pessoas procuram em um relacionamento não monogâmico?
Ainda segundo o estudo, as razões pelas quais homens e mulheres optam por um relacionamento não monogâmico (NMR) são semelhantes, mas com ênfases diferentes.
Entre as mulheres, 43% buscam aumentar o prazer sexual em suas vidas, em comparação com 57% dos homens. Além disso, 24% das mulheres afirmam que tentaram a monogamia, mas que não funcionou, levando-as a explorar outras opções, enquanto apenas 17% dos homens compartilham essa perspectiva.
A pesquisa também destaca que 15% dos entrevistados sentiram uma melhora na relação com seu parceiro principal após iniciar um NMR. Entre as emoções mais mencionadas pelos participantes estão: contentamento, satisfação, excitação, sensação de liberdade e felicidade.