A cozinheira Leide da Silva Rocha, natural de Cruzeiro do Sul mas morando fazia anos em Rio Branco, no Conjunto Paulo César, foi sepultada na Capital no domingo (25). Ela morreu em casa, aos 68 anos de idade depois de lutar muito pela vida.
Leide morreu aos 68 anos/Foto: ContilNet
Viúva do antigo servidor da Varig conhecido no aeroporto de Cruzeiro do Sul como “Boca”, ela havia sobrevivido ao câncer nas duas mamas, que as havia extirpado mas seguia a vida feliz e sempre de bem. As causas da morte não foram informadas pela família e amigos.
Conhecida como Leidimar, a cozinheira montou seu restaurante, no início dos anos 80, numa casa modesta da Rua 24 de Janeiro, em Cruzeiro do Sul. Ali ficou conhecida como a cozinheira que fazia o melhor mandim da região, frito ou cozido.
Um de seus fregueses habituais era seu amigo e vizinho Orleir Cameli falecido em 2013, após ser eleito prefeito de Cruzeiro do Sul e governador do Acre. Outro político habitual de seu restaurante era o ex-prefeito e ex-deputado João Tota, também já falecidos.
Doente, ela mudou-se para Rio Branco em busca de tratamento. Uma vez bem de saúde, voltou a cozinhar e os clientes também voltaram.
Depois, passou a cozinhar só por encomenda, com o cliente a ir pegar os pratos prontos em sua casa.
Ultimamente, já não cozinhava mais. “Vai deixar muitas saudades”, disse a advogada Marta Cruz, uma de suas clientes e amigas.