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No Acre, Governo cria barreira em igarapé quase seco para represar água e não deixar cidade desabastecida

Por Everton Damasceno, ContilNet

A seca severa que vem atingindo todo o Acre nos últimos dias é uma das maiores preocupações porque ameaça toda a população de desabastecimento. Uma das situações mais críticas, nesse sentido, foi registrada em Tarauacá, no interior do Acre.

De forma emergencial, o Serviço de Água e Esgoto do Acre (Saneacre), em parceria com a Prefeitura Municipal, precisou construir uma barragem no Igarapé Pirajá para conseguir manter a captação de água.

Medida emergencial evita o racionamento de água em Tarauacá. Foto: cedida.

A medida faz com que o volume de água represada alcançasse 60 cm em apenas um dia, aumentando a capacidade de reservação para tratamento e distribuição do líquido aos moradores do município.

Imagens divulgadas pelo órgão mostram algumas partes do afluente em situação crítica, sendo possível atravessar de um lado para outro, a pé, sem qualquer dificuldade.

Após a construção da barragem, nível do igarapé se recupera consideravelmente. Foto: cedida.

“Nossa captação no igarapé estava com uma cota muito baixa. Mas, seguindo orientação da gestão Gladson Cameli e com o apoio da Prefeitura de Tarauacá, nossa equipe contornou o problema construindo uma barragem e, em menos de 24 horas, estamos vendo que o problema está solucionado de maneira paliativa com a elevação do nível do manancial em 60 centímetros”, disse o presidente do Saneacre, José Bestene.

O barreira não extingue as possibilidades de ocorrer o desabastecimento, mas é uma medida paliativa e emergencial importante para que a população não fique sem água.

Igarapé Pirajá em Tarauacá, antes da intervenção. Foto: cedida.

“Para não interromper por completo o fluxo do igarapé, foi instalada uma tubulação na barreira como forma de drenagem, evitando que haja a interrupção do percurso natural do manancial. Além dessa medida emergencial, a autarquia de saneamento atua com um caminhão-pipa no município para prover água potável a orgãos públicos e localidades mais afastadas da zona urbana”, diz uma nota da Agência de Notícias do Acre.

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