ContilNet Notícias

O que a polícia encontrou junto ao corpo de Daniel Mastral

Por Metrópoles

Polícia Civil deu especial atenção a alguns objetos encontrados com Daniel Mastral, escritor e ex-satanista de 57 anos que morreu com um tiro em São Paulo. Os investigadores apreenderam uma pochete de cor bege militar com “conteúdo desconhecido”, um revólver Taurus calibre 357 “em bom estado de uso” e sete projéteis retirados do interior da arma, “sendo seis intactos e um deflagrado”.

Também encontraram um blister contendo três munições calibre 357 intactas. A polícia apreendeu, ainda, o carro do espiritualista, um Chery Tiggo7, da cor preta, e, o mais importante, um i-Phone, de capa azul, que seria de Daniel Mastral.

Reprodução

Em posse do celular, a Polícia Civil poderá investigar se o episódio foi de fato suicídio, como registrado no boletim de ocorrência, ou assassinato. Isso porque Daniel Mastral relatou ter recebido ameaças de morte de satanistas, por revelações que teria feito sobre a seita satânica.

“Marcaram dia e hora para me matar”, chegou a dizer o espiritualista em um podcast. No sábado (3/8), um dia antes de ser encontrado sem vida, Daniel Mastral enviou uma mensagem para um amigo fazendo planos para o futuro:

“Boa tarde, gafanhoto! Como estão criando perfis meus no TikTok, queria reativar o meu. Mas não sei como… Me ensina os passos que tenho que fazer?”, escreveu ele a Vicky Vanilla, que se apresenta como empresário e teólogo nas redes sociais.

Investigações

Em um relato emocionado nas redes, Vicky Vanilla afirmou: “Não foi suicídio. Não aceito ninguém falando que isso foi suicídio. Eu encontrei com ele quarta-feira. Cheio de vida. Me abraçou, chorou comigo na mesa.”

“A gente estava marcando de participar de podcast. Tem [mensagem dele em] grupo de WhatsApp marcando podcast. Ele ia participar de um podcast famoso, acho que PodPah. Ontem mesmo ele me mandou mensagem, perguntando como fazia negocinhos no TikTok. Ele estava super empolgado”, relatou Vanilla, mostrando fotos e vídeos ao lado de Mastral.

No boletim de ocorrência formalizado na Delegacia de Polícia de Barueri, o caso foi registrado como suicídio consumado. Isso não impede, contudo, que novas investigações sejam feitas sobre o caso.

Sair da versão mobile