Enquanto há inércia da fiscalização estadual contra queimadas, o município de Porto Velho se mantém na liderança de cidade com pior qualidade do ar, nesta quarta-feira (07). Conforme dados do IQA, a qualidade do ar atual na cidade é considerado pouco saudável com índice 173. A concentração de PM2,5 em Porto Velho é atualmente 17,5 vezes maior que o valor anual recomendado pela OMS para a qualidade do ar.
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Nas primeiras horas da manhã de hoje, os piores índices foram registrados nas regiões das avenidas Rio Madeira (174 IQA), Calama (173 IQA) e rua Jamari (170 IQA). Com esses índices, o ar é considerado insalubre sendo muito prejudicial para a saúde. A situação se agrava para crianças e idosos, mas toda a população reclama do ar sujo com intensa fumaça.
Segundo o departamento de Meteorologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), a persistente massa de ar seco continua atuando sobre o estado, deixando o tempo mais estável, com poucas nuvens, inibindo a formação de chuva e baixando a umidade.
Com isso, prevê-se tempo com céu claro a parcialmente nublado em todo o estado, sem chuvas. Os ventos seguirão fracos e a umidade do ar ficará entre 20% e 70%.
Em julho último, indicadores doPrograma de BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registraram aumento de 189% de queimadas em Rondônia. Porto Velho foi o município com o maior número de focos, seguido por Nova Mamoré (104), Cujubim (76) e Candeias do Jamari (67).
Apesar dos índices serem altos com registros via satélite em tempo real e com a devida localização dos focos de queimadas, o jornal Rondoniaovivo quer apurar a opinião de seus leitores frente a um assunto pertinente. Como revelou o jornal, a Secretaria do Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) registrou em 2024 apenas cinco autos de infração sob o uso de fogo em Porto Velho (RO), sendo um verdadeiro descaso com a população e com o meio ambiente.