Turista é devorado por crocodilo de 5 metros ao salvar a esposa em rio

Restos mortais de Dave Hogbin, que era médico, foram achados no estômago do réptil, que foi abatido

Dave Hogbin, de 40 anos, estava em viagem de férias com a esposa e os três filhos (de 2, 5 e 7 anos) em Crocodile Bend, uma região em Cooktown (Queensland, Austrália) procurada por turistas que desejam ver crocodilos enormes e localizada a 2.500km da sua residência.

Quando caminhava pelas margens do Rio Annan, no último sábado (3/8), a terra cedeu e Dave e Jane caíram na água, que é infestada de répteis, de acordo com reportagem da ABC News.

“Apesar de ser alto, forte e em forma, as condições do terreno fizeram com que Dave não conseguisse sair da água”, disse a família em nota.

A esposa, que havia ficado mais próxima da margem do rio, tentou resgatar Dave. Mas ela logo começou também a afundar.

Dave Hogbin com a esposa, Jane — Foto: Reprodução

“O ato final e decisivo de Dave foi soltar o braço de Jane quando percebeu que ela estava caindo, apesar de saber que ela era sua única tábua de salvação. Em instantes, ele foi levado”, acrescentou a declaração. Jane disse que a decisão do marido de soltá-la salvou a sua vida.

Dave, que era médico na cidade de Newscastle (Austrália), foi devorado por um crocodilo de 5 metros de comprimento. O animal foi localizado por agentes ambientais e abatido nesta terça-feira (6/8). Os restos mortais do turista foram encontrados no estômago do réptil.

A tragédia aconteceu depois que uma menina de 12 anos foi atacada em 2 de julho quando nadava com a sua família em um riacho no vizinho Território do Norte. Seus restos mortais foram encontrados dias depois dentro de um crocodilo de 4,2 metros, mortos por guardas florestais.

Houve três ataques fatais de crocodilos na Austrália este ano, perto do maior número anual de mortes registrado, de quatro, em 2014. Um adolescente de 16 anos também foi morto quando nadava numa ilha de Queensland em 18 de abril.

A população de crocodilos explodiu no norte tropical da Austrália desde que os predadores se tornaram uma espécie protegida no início dos anos 1970. A caça em busca do couro do animal, em alta desde os anos 1950, quase os exterminou.

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