Vídeo: médica invade apartamento, se esconde em armário e atira no ex

Médica atirou no ex-companheiro na frente do filho de 8 anos, alegando legítima defesa. Caso ocorreu em Santa Catarina

Uma médica de 39 anos foi presa após atirar contra o ex-companheiro na frente do filho de 8 anos, no último domingo (11/8), em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. O incidente ocorreu dentro de um apartamento que o homem havia alugado para passar o Dia dos Pais com o filho do ex-casal.

Reprodução

O ex-companheiro, policial militar de Mato Grosso do Sul, relatou que a mulher estava escondida dentro de um armário antes de sair e disparar três tiros contra ele. O homem foi socorrido e não corre risco de morte.

Veja:

De acordo com a defesa da suspeita, a ação foi legítima defesa e que “se dirigiu ao local em que se deu a ocorrência por conta da preocupação com relação à saúde de seu filho, que estava naquele momento com o pai”. A suspeita disse não ter conseguido contato telefônico com o ex.

As câmeras de segurança flagraram o momento em que a mulher aparece invadindo o apartamento com ferramentas para arrombar a fechadura.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Caleu Henrique Gomes de Mello, em entrevista ao G1, “o que se sabe é que ela invadiu e entrou no imóvel antes do ex entrar”.

O delegado também afirmou que o filho “estava no andar de baixo, mas subiu após ouvir os disparos e presenciou parte do crime”.

A pistola de 9 milímetros usada no crime pertencia à suspeita, que possui o certificado de Colecionadora, Atiradora e Caçadora (CAC). A defesa disse ainda que “havia um histórico de longa data de violência“, o que fez com que ela fosse até o local armada.

Depoimento da médica

De acordo com a Polícia Militar de Santa Catarina, o crime ocorreu após uma briga entre os envolvidos. O síndico do apartamento da frente afirmou não ter ouvido nenhuma discussão antes dos disparos.

A primeira versão apresentada pela suspeita é de que ela alugou um apartamento no mesmo prédio no dia do crime e o invadiu antes do ex-companheiro chegar. A investigação segue em andamento.

Segundo as autoridades, a suspeita não permitia o contato do filho com o pai e havia uma medida protetiva em vigor que proibia qualquer contato entre o ex-casal.

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