Uma nova reviravolta abalou a política acreana quando o partido AGIR foi obrigado a permanecer na coligação ‘Bora Rio Branco’, encabeçada por Marcus Alexandre (MDB). Essa determinação surgiu após uma decisão judicial que indeferiu o pedido da nova liderança do AGIR, que tentava deixar a chapa de Marcus para apoiar a reeleição de Tião Bocalom.
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A saga começou na terça-feira (17), quando o AGIR anunciou a sua saída da aliança com Marcus e Marfisa Galvão (PSD) para se juntar à coligação de Bocalom. O presidente estadual do partido, Naudo Mesquita, destituiu Gilmar Pismel, o então presidente municipal, em meio a alegações de promessas não cumpridas pela chapa de Marcus, especialmente em relação a recursos e estrutura de campanha.
No entanto, a decisão judicial que se seguiu reverteu essa manobra. O juiz eleitoral Fábio Alexandre Costa de Farias reafirmou a legitimidade do ex-presidente destituído, mantendo o AGIR como parte da coligação de Marcus Alexandre.
A decisão indicou que a solicitação de saída foi feita por uma parte ilegítima e sem poderes adequados, invalidando assim as ações da nova liderança imposta.
Essa reviravolta traz um novo capítulo à já tumultuada relação política do AGIR. Os 16 candidatos a vereador da sigla, agora sob a liderança de Gilmar Pismel, permanecem alinhados à chapa de Marcus, frustrando os planos de Mesquita de unir o partido a Bocalom.
A situação exemplifica a volatilidade das alianças políticas e a importância da legalidade nas decisões partidárias. Enquanto os membros do AGIR se preparam para a campanha, o foco agora é consolidar sua posição dentro da coligação de Marcus Alexandre, aguardando a resposta do eleitorado em um cenário político em constante mudança.