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Ao ContilNet, Bittar fala sobre agronegócio, queimadas e estradas embargadas no Acre

Por Redação ContilNet

O senador Marcio Bittar foi o entrevistado do ContilNet neste sábado (31), durante a transmissão da Expoacre 2024. Na conversa, o senador falou sobre assuntos como agronegócio e a atuação de ONGs no Acre.

Durante a transmissão ao vivo da Expoacre 2024, o senador Márcio Bittar discutiu a influência das ONGs nas políticas ambientais e seu impacto sobre o desenvolvimento das obras no Acre/Foto: ContilNet

Bittar declarou que algumas ONGs foram as responsáveis por ações impetradas no Ministério Público Federal que embargaram obras em municípios isolados do Acre, como a Ponte de Rodrigues Alves e as estradas de Porto Walter e Marechal Thaumaturgo.

“O que eu venho denunciando é que mandam em nós. Nós não mandamos na Amazônia. O governador Gladson, como todos os governadores da Amazônia, eles se elegem e governam um pedaço do seu território. Porque a maior parte do território que eles representam, estão cercados por terras indígenas, áreas de preservação e quem manda nisso não é o governo do Estado, nem a Prefeitura e nem o governo federal. Quem comanda isso são as ONGs financiadas de fora para dentro”, disse o senador.

O senador declarou ainda que o Ministério do Meio Ambiente, por exemplo, chefiado pela ministra Marina Silva – do Acre -, prioriza financiar ONGs que atrapalham o desenvolvimento do país, ao invés de destinar recursos para ajudar os pequenos produtores.

Segundo Bittar, essas queimadas são uma consequência da falta de alternativas e recursos para os produtores/Foto: ContilNet

 

“Eles nos levam a nos preocupar com coisas que não temos como mudar, que é o caso do clima. E não se concentram naquilo que nós podemos mudar, como o caso das queimadas”.

É justamente sobre o tema queimadas, que vem atingindo o estado nas últimas semanas, que Bittar declarou que seria um dos problemas evitados pela atuação do Ministério de Marina Silva.

“Qual a queimada que o homem provoca e deve combater? A do pequeno produtor rural. Se pessoas como a Marina, as ONGS, SOS Amazônia e etc, que ganham bilhões, estão mesmo preocupados com as queimadas do país, então deveria alocar recurso para o atendimento ao produtor rural. Porque ele queima porque não tem alternativa. O colono queima porque a terra cansa e ele não tem como recuperar, não tem um trator, muito menos comprar calcário. Então para sobreviver, ele abre um novo roçado. Como que ele limpa o roçado? Queimando!”, completou.

VEJA A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA:

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