ContilNet Notícias

Canibalismo, empada humana e Bíblia: a realidade de Deolane na prisão

Por Metrópoles

A advogada Deolane Bezerra (foto em destaque) enfrenta uma rotina radicalmente diferente na Colônia Penal Feminina de Buíque, em Pernambuco. Desde a volta dela à cadeia, na terça-feira (10/9), após descumprir as condições determinadas para ficar em prisão domiciliar, a influenciadora digital tem lidado com o cárcere em um ambiente conhecido por superlotação e pela presença de detentas envolvidas em crimes chocantes.

Instagram/Reprodução

Na penitenciária estão presos, por exemplo, condenados em um caso de canibalismo. O grupo foi acusado de matar e desmembrar vítimas para preparar empadas com carne humana, vendidas em Pernambuco.

Informações ainda dão conta de que a advogada enfrenta uma dieta básica e modesta. Recentemente, o café da manhã dela consistiu em uma banana, um copo de suco e dois copos de água.

A rotina também inclui um breve período de banho de sol, que ocorre na quadra da prisão. Deolane passa esse tempo sem a companhia de outras detentas.

A advogada também teria acompanhado um culto evangélico promovido por visitantes, na parte interna da penitenciária. Após a celebração, ela recebeu uma Bíblia, entregue por um funcionário do sistema prisional.

A Colônia Penal Feminina de Buíque, a cerca de 300 quilômetros de Recife, é conhecida pelas condições adversas e pela superlotação.

Com capacidade projetada para receber 107 presas, a unidade penitenciária abriga, atualmente, 228 mulheres, inclusive quatro gestantes, segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O cenário contribui para um ambiente prisional estressante e desafiador.

Memória

Deolane Bezerra havia sido libertada, na última segunda-feira (9/9), para cumprir prisão domiciliar devido à filha menor de 12 anos.

No entanto, a advogada voltou à cadeia por violar as condições estabelecidas para a liberdade. A influencer e a mãe dela foram presas durante uma operação que investiga o crime de lavagem de dinheiro associada a jogos ilegais.

Sair da versão mobile