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Caso João Miguel: polícia acredita que criança tenha sido asfixiada

Por Correio Braziliense

A Polícia Civil considera que João Miguel da Silva, 10 anos — que estava desaparecido há 15 dias e teve seu corpo encontrado nesta terça-feira (13/9) —  tenha sido assassinado por asfixia. Por enquanto, essa é a principal hipótese levantada pelos investigadores, após uma análise preliminar do seu cadáver encontrado em uma fossa — no Setor de Inflamáveis, na área do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) —, envolto por um lençol e com mãos e pés amarrados.

João Miguel foi encontrado sem vida dentro de fossa/Foto: Arquivo pessoal

Preliminarmente, os peritos criminais trabalham com a hipótese de João Miguel haver sido impedido de respirar por não terem encontrado nele alguma marca de perfuração causada por faca ou tiro de revolver.

Ao Correio, a delegada Bruna Eiras, da 8ª Delegacia de Polícia (Estrutural), informou que, devido ao estado de decomposição do corpo, a morte ocorreu há, pelo menos, três dias. “Quem teria coragem de fazer uma atrocidade dessas? Não consigo pensar em nada. Ele era um menino tranquilo, que não tinha confusão com ninguém”, lamentou Rafaela Santos, 23, tia de João Miguel.

Sumiço

João Miguel saiu de casa na tarde de 30 de agosto para brincar na rua com colegas. Uma câmera de segurança registrou imagens dele, caminhando sozinho, próximo a um mercado. O local onde se cadáver foi achado fica a mais de 6km da casa onde morava, em uma área de mata. O menino estava em fossa, entre as árvores, com aproximadamente 1 metro e meio de profundidade.

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