Caso X: “Todos deveriam ter acesso às redes sociais”, diz Casa Branca

Afirmação foi feita pela secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, em meio à polêmica do bloqueio da rede social X

Diante da polêmica do bloqueio da rede X no Brasil, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, afirmou que todas as pessoas “deveriam ter acesso às redes sociais”. A fala foi uma resposta à pergunta da repórter da TV Globo Raquel Krahenbühl, em coletiva na Casa Branca, nesta quarta-feira (18/9).

“Olha, quando se trata de mídias sociais, fomos muito claros: pensamos que as pessoas deveriam ter acesso às redes sociais. É uma forma de liberdade, de liberdade de expressão”, disse Jean-Pierre, ao ser questionada sobre a posição do governo norte-americano referente ao assunto.

A Rede X está suspensa no Brasil desde o dia 30 de agosto. O ministro Alexandre de Moraes determinou a suspensão total da rede social depois que a plataforma descumpriu a ordem dada em 28 de agosto para indicar um representante legal no Brasil dentro de 24 horas.

Nesta quarta-feira, o X “driblou” as barreiras das operadoras no Brasil e voltou parcialmente ao ar, embora a decisão de bloqueio esteja mantida.

Embora a instabilidade no sistema das operadoras tenha sido a primeira hipótese cogitada para justificar o “retorno” da rede X no Brasil, o provável motivo teria sido uma atualização no X, o que gerou uma mudança de IP na plataforma. Isso confundiu os provedores brasileiros de internet, responsáveis por efetuar o bloqueio de fato.

Com isso, usuários tiveram acesso ao X em diversas redes, até na do Supremo Tribunal Federal (STF). No entanto, a suspensão judicial da rede continua vigente, ou seja, a plataforma não deveria funcionar.

Win McNamee/Getty Images

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) verifica os problemas e analisa possíveis providências a serem tomadas. O STF se manifestará assim que receber um informe oficial sobre a ocorrência.

Moraes, ao suspender o X (antigo Twitter), impôs multa diária de R$ 50 mil por descumprimento, inclusive pelo uso de redes privadas a partir de ferramentas de VPN.

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