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De Luther King a Steve Jobs, os segredos de grandes discursos

Por Metrópoles

Falar bem em público é uma habilidade que tanto pode ser natural quanto pode ser aprendida. Afinal, o processo envolve técnicas de comunicação, como a pausa, a ênfase e a repetição, que, quando juntas, formam uma oratória perspicaz, capaz de seduzir, prender e até mesmo dominar a atenção de diversas pessoas. O conjunto de técnicas pode ser aplicado desde reuniões de trabalho até grandes discursos.

Não por acaso, um discurso polido faz parte das prerrogativas de influentes líderes, como Nelson Mandela, Barack Obama, Susan B. Anthony, Martin Luther King, Steve Jobs e Margaret Thatcher.

Reprodução

Líderes, então, entendem a arte de falar em público como uma competência que leva a mensagem e exerce forte influência sobre um público.

E todo esse conjunto de técnicas, quando consolidado, leva à capacidade de persuasão. Desse assunto, o advogado e professor Samer Agi entende bem, levando conhecimento para milhares de brasileiros por meio de uma oratória disruptiva.

A fim de expandir os ensinamentos do influenciador, o Metrópoles promove no mês de outubro a 3ª edição do Metrópoles Talks, que contará com a presença do ex-juiz Samer Agi. O encontro com o escritor será em 3 de outubro, às 20h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Na palestra “Discursos que inspiram: como grandes líderes conquistaram seus ouvintes”, Samer Agi mostrará as estratégias de grandes líderes para convencer pessoas.

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Falando em grandes líderes, vamos analisar as técnicas utilizadas por alguns que fizeram história com discursos dados em momentos decisivos:

Nelson Mandela (1918 – 2013)

Getty Images/Reprodução

Nos discursos de Mandela, predomina a pausa. É ela que dita o ritmo da fala, de forma a intercalar frases curtas e longas e manter a audiência interessada.

Ao dosar melhor o que se fala, a pausa possibilita que o público respire e assimile melhor cada mensagem.

Barack Obama

Getty Images/Reprodução

Já a oratória do ex-presidente dos EUA ressalta a ênfase a partir do realce de palavras-chaves, o que traz sentido ao texto, deixando uma marca na mente de quem ouve.

Susan B. Anthony (1820 – 1906)

Have Fun With Story/Reprodução

Susan B. Anthony foi uma escritora, professora e ativista norte-americana reconhecida pelo impacto de discursos em prol da luta das mulheres pelo direito ao voto.

A oratória de Susan destacava o bom uso da voz, ou seja, a expressão vocal, que permite controlar a voz, especialmente em discussões mais densas, habilidade imprescindível a qualquer comunicador.

Martin Luther King (1929-1968)

Getty Images/Reprodução

Combinada com a ênfase, a repetição deixa marca no discurso de Martin Luther King, colocando em voga a mensagem central. O ativista político estadunidense é lembrado pela frase “Eu tenho um sonho”, usada repetidamente por ele no discurso de 1963, no Lincoln Center.

Steve Jobs (1955-2011)

Getty Images/Reprodução

O ex-presidente da Apple, Steve Jobs, utilizava o treino. A técnica é capaz de fazer com que o comunicador fixe o texto na mente e, consequentemente, demonstre confiança diante do público. Jobs ensaiava por aproximadamente 8 horas antes de cada apresentação de produto.

Margaret Thatcher (1925-2013)

Getty Images/Reprodução

Margaret Thatcher foi a primeira-ministra do Reino Unido e a primeira mulher a ocupar esse cargo no país.

O discurso dela foi marcado por fortes declarações que atraíram milhares de apoiadores. A frase “não existe dinheiro público”, por exemplo, se tornou um dos lemas mais famosos da executiva.

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