Acusado de tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição, o rapper Sean Diddy Combs está preso desde a última terça-feira (17/9). Descrito em ações civis como “predador sexual violento”, o produtor e cantor relatou que gostaria que os príncipes William e Harry participassem de suas festas quando jovens.
De acordo com o portal estadunidense Page Six, Diddy fez revelações a respeito dos príncipes William e Harry em uma entrevista ao programa The Graham Norton Show, em 2011. Um dos grandes nomes da indústria fonográfica, o rapper costumava promover eventos em que havia o uso abundante de drogas e sexo coagido.
Quando Diddy comentou sobre os membros da família real britânica, o príncipe William estava prestes a se casar com Kate Middleton. “Antes, quando eles eram jovens e estavam se metendo em muitos problemas, então eu fiquei tipo: “Por que vocês não veem sair comigo?”, destacou o magnata do hip-hop na entrevista.
Conforme o Page Six, Sean Diddy Combs se referiu às saídas noturnas de William e Harry durante a juventude. Por várias vezes, os irmãos foram flagrados bêbados em festas. O artista destacou que os convites só ocorreram quando os príncipes eram jovens, depois “não mais”. “Confie em mim, eles estão fora da lista”, alegou o produtor.
Em 2007, os príncipes William e Harry foram fotografados ao lado de Diddy e também do rapper Kanye West. À época, o artista preso se apresentou no evento Princess Diana Memorial Concert, na Wembley Arena. Ao término do tributo para a mãe, os irmãos ofereceram uma after party para celebridades que participaram da homenagem.
“Não está claro, no entanto, se Harry ou William foram a uma das festas de Combs”, publicou o site estadunidense. Em um artigo, o Page Six escreveu: “Há rumores de que o rapper de Come to Me coloca homens jovens em situações desconfortáveis”. Diddy aguarda julgamento em uma prisão em Nova York.
Acusação
De acordo com a acusação criminal, que conta com 14 páginas, o foco da investigação contra o cantor é que ele, supostamente, comandava uma empresa que era responsável por coordenar os “freak-offs”, prática em que uma mulher e um garoto de programa participavam de uma verdadeira maratona de sexo, sob filmagens.
Nas ocasiões, eram utilizados óleo de bebê e drogas. Os vídeos seriam utilizados para impedir que qualquer pessoa denunciasse a ação, que teria o uso abundante de drogas e sexo coagido. O governo do Estados Unidos definiu que a prática era um “show de horror” com “performances sexuais elaboradas e produzidas”.
Os participantes ficavam tão exaustos e debilitados, que necessitariam de injetar medicamentos para se recuperarem. “Os freak-offs são o núcleo deste caso, e os freak-offs são inerentemente perigosos”, classificou a promotora Emily A. Johnson, em audiência na semana passada. Diddy Sean Combs se declarou inocente das acusações.