O artista Mapu Huni Kui foi um dos entrevistados do ContilNet na última noite da Expoacre 2024, neste domingo (8).
Na entrevista, ele anunciou que deverá desembarcar em breve em Los Angeles, nos Estados Unidos, para divulgar o álbum ‘Futuro é Ancestral’, feito em parceria com um dos maiores djs do mundo, o brasileiro Alok.
O álbum foi lançado neste ano durante o aniversário de Brasília e é resultado de mais de 500 horas de gravações com a participação de 8 etnias indígenas diferentes.
Mapu lembrou que o primeiro contato com Alok aconteceu em 2014, quando o dj procurou os indígenas do Acre durante um depressão.
“Hoje a gente tem uma parceria com o Alok. É um trabalho de extensão. Estamos construindo um movimento artístico e representativo para levar aos povos originários uma visibilidade maior”, disse.
O Instituto Alok já investiu R$ 9 milhões em ações como projetos de formalização na área de tecnologia para povos indígenas, renovação e reformas de vilas em países do continente africano, ações contra o trabalho infantil na Índia e apoio a uma instituição de crédito que ajuda a financiar negócios de agricultores no interior do Brasil. A instituição deverá investir ainda mais em projetos com os indígenas no Acre.
Ainda no Acre, Alok teve contato direto com os rituais do povo Yawanawá e as músicas tradicionais. O Dj participou de um dos rituais mais intensos dos povos: o kambô, processo que utiliza o veneno do sapo-verde. Alok foi adepto também do chá da Ayahuasca, tradicional entre os povos yawanawás.
OUÇA O ÁLBUM NA ÍNTEGRA: