A ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, chega a Rio Branco na noite desta segunda-feira (16) e amanha (17), às margens do igarapé São Francisco, no bairro das Placas, num trecho às margens do manancial, na Capital acreana, lança um projeto de limpeza e recuperação do igarapé. O serviço de limpeza do manancial, que corta o perímetro urbano da Capital em torno de 12 quilômetros de tensão, resultará num projeto de meio ambiente inicialmente orçado em R$ 98 milhões.
Acreana de Rio Branco, nascida no Seringal Bagaço, às margens da Br-364, Marina Silva atualmente é deputada federal por São Paulo, pelo Partido Rede Sustentabilidde e ocupa o Ministério do Meio Ambiente pela terceira vez, nos três governos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na sua passagem por Rio Branco, a quarta desde que reassumiu o Ministério em janeiro de 2023, ela também recebera uma homenagem da Universidade Federal do Acre (Ufac), por onde se graduou em História, nos anos de 1980.
Sobre o projeto relacionado ao igarapé São Francisco, o Ministério do Meio Ambiente informou que os recursos a serem aplicados são do próprio órgão. O igarapé São Francisco é um manancial que corta o perímetro urbano do Primeiro Distrito da Capital acreana numa extenso de 12 quilômetros. Desde abril do ano passado quando foram registradas as mudanças substanciais no igarapé, com cheias volumosas ou escassez quase absoluta, seria a construção de uma barragem em vários trechos do manancial.
De acordo com o projeto, a barragem serviria também como reservatório de captação de água para amenizar os problemas de abastecimento de Rio Branco, que deve sofrer com a provável seca severa do rio Ace ainda pelos nos próximos meses. A construção da supracitada barragem foi um dos temas de pautas de audiências do governador Gladson Cameli com a ministra em Brasília e no Acre.
A partir dessas iniciativas, um Grupo de Trabalho (GT) composto pelo governo do Estado do Acre e em parceria com o Tribunal de Contas do Estado (TCE), elaborou, em 2023, um projeto de intervenção da Bacia Hidrográfica do Igarapé São Francisco. A ideia seria evitar que no futuro a capital volte a viver eventos extremos de seca este ano com o fenômeno La Niña.