Feminicídio cai mais de 37% no Acre e 50% em Rio Branco, revelam dados da Sejusp

A Sejusp destaca que uma das principais estratégias que colaboram para a redução dos números é a Patrulha Maria da Penha

A Diretoria de Inteligência e Análises Criminal da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp/Ac) divulgou nesta sexta-feira (28) dados que apontam para a redução do número de feminicídio em todo o Estado.

De acordo com os dados, até agosto de 2024, houve uma diminuição de 37,5%. Em Rio Branco, a redução foi ainda mais expressiva, alcançando 50%.

“Estamos empenhados em combater a violência contra a mulher, e os números demonstram que nossas ações estão surtindo efeito. A parceria entre o estado e os municípios é fundamental para essa luta. Essa parceria é crucial, pois a violência de gênero não é um problema isolado, mas sim uma questão que demanda a colaboração de diversas instituições e da sociedade civil”, destacou o secretário de Segurança, José Américo Gaia.

Um dos principais pilares dessa estratégia de combate à violência de gênero é a Patrulha Maria da Penha. Foto: Dhárcules Pinheiro/ Sejusp

A Sejusp destaca que uma das principais estratégias que colaboram para a redução dos números é a Patrulha Maria da Penha, que tem se destacado como uma iniciativa eficaz na proteção das mulheres vítimas de violência, operando em todo o estado, oferecendo apoio e acompanhamento às mulheres que se encontram em situação de risco.

A coordenadora da Patrulha Maria da Penha, Priscila Siqueira, ressaltou a importância do trabalho realizado. “Os dados recentes mostram uma redução significativa na violência doméstica, com 37,5% em todo o estado e 50% em Rio Branco. Isso é resultado das ações integradas da Polícia Militar e das instituições de segurança, que têm trabalhado incansavelmente na prevenção e no acolhimento às vítimas. Por meio da Patrulha Maria da Penha, intensificamos as fiscalizações de medidas protetivas, promovemos campanhas de conscientização e fortalecemos a rede de apoio às mulheres. Essas iniciativas visam não apenas combater a violência, mas também mudar a cultura que a perpetua. Seguiremos firmes nesse compromisso, pois a proteção das mulheres é nossa prioridade”, explicou.

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