Foi iniciada nesta quarta-feira (11), no estádio José Marreiro Filho, o Marreirão, em Sena Madureira, no Acre, mais uma edição da Copa da Floresta Hermano Filho. A abertura, que começou às 16h, reuniu jogadores, autoridades locais e torcedores no tradicional estádio, marcando o início de um dos maiores eventos esportivos do estado, com a participação de mais de 150 equipes nas modalidades masculina e feminina. A competição promete movimentar a cidade durante sete dias consecutivos de futebol.
O evento, que faz parte das celebrações dos 120 anos de Sena Madureira, além de homenagear Hermano Filho, criador do projeto, conta com a participação de times dos rios Iaco, Caeté, Purus e Macauã, além de equipes de estradas e ramais da região. A diversidade das localidades representadas reforça a grandiosidade do torneio, que promove a integração entre os povos da floresta e o fortalecimento do esporte no interior.
Além do espetáculo esportivo, a Copa da Floresta tem um impacto significativo na economia de Sena Madureira. Segundo comerciantes locais, a movimentação de pessoas impulsiona setores como hospedagem, alimentação e transporte, gerando uma receita extra importante para o município. A expectativa é que, durante os sete dias de competição, o público diário no estádio Marreirão seja de aproximadamente 2.000 pessoas, com o número dobrando no dia da final, quando o evento chega a reunir mais de 5.000 torcedores.
A coluna de Douglas Richer, do ContilNet, conversou com o coordenador geral do evento no município, Ecinairo Carvalho, que compartilhou detalhes sobre a abertura e as expectativas para os sete dias de competição, destacando a importância da logística, os desafios enfrentados e a participação expressiva das equipes masculinas e femininas.
Douglas Richer: Qual o impacto da participação de mais de 150 equipes masculinas e femininas na logística e organização do evento?
Ecinairo Carvalho: O impacto é muito grande na economia local, onde todos os lojistas arrecadam muito, e o setor de alimentação cresce bastante.
Douglas Richer: Quais são os maiores desafios na coordenação de um evento com equipes de regiões tão diversas como os rios Iaco, Caeté, Purus e Macauã?
Ecinairo Carvalho: Os desafios são muitos, pois pensamos em todos os detalhes para que tudo ocorra bem nos sete dias de evento. Tudo é pensado e calculado para que saia dentro do planejado.
Douglas Richer: Qual é a expectativa de público para os jogos no Estádio Marreirão durante os sete dias de competição?
Ecinairo Carvalho: A expectativa é de uma média de 2.000 pessoas por dia. No encerramento, geralmente passa das 5.000 pessoas.
Douglas Richer: Há algum destaque ou equipe favorita entre as inscritas, considerando o histórico das edições anteriores?
Ecinairo Carvalho: Os destaques principais são os atuais bicampeões: no masculino, o Flamenguinho do Macauã, e no feminino, a equipe do Cazumbá, que também é bicampeã.
Douglas Richer: Como a inclusão de equipes femininas tem contribuído para o crescimento e visibilidade do futebol feminino na região?
Ecinairo Carvalho: O futebol feminino cresceu de forma considerável. No primeiro ano, eram apenas sete equipes. Este ano, chegamos a 30 equipes femininas.
Douglas Richer: Quais os planos futuros para a Copa da Floresta e como o evento pode continuar crescendo nos próximos anos?
Ecinairo Carvalho: Todo ano a expectativa é grande para o crescimento da competição e sempre procurando inovar a cada ano.
A competição foi idealizada pelo professor e desportista Hermano Filho, já falecido. Começou como “Encontro de Craques do Interior”. Depois passou a se chamar Copa da Floresta. Veja fotos!